EXCLUSIVO: Estiagem atrasa colheita da mandioca e a cadeia espera as chuvas para calcular perdas. Preços são excelentes.
O mercado do amido da mandioca vem puxado por maior patamar de alta do ano devido a baixa oferta da raiz para as indústrias. Problemas com estiagem nas regiões produtoras atrasam as colheitas, mas não prejudicam os estoques das processadoras.
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Segundo o presidente da ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca), Antônio Donizetti Fadel, o cenário deve perdurar até o final do ano, onde os preços se manterão nos atuais patamares de R$ 257,00 a tonelada da fécula, como levantou o CEPEA.
O que os produtores aguardam ansiosos é o começo das chuvas para voltar a colher e então incrementar o processamento das indústrias que hoje operam com apenas 40% da sua capacidade. Assim, será possível também calcular o total em perdas para começar a analisar as possibilidades de aumento do próximo plantio a fim de aproveitar os altos preços.
Mesmo sendo o concorrente direto do amido da mandioca, Fadel afirma que o amido de milho tem o desenho de um novo cenário de preços, mas não afeta o mercado da mandioca, já que existe demanda para ambos.