EXCLUSIVO: Onze dólares por bushel deve ser a nova realidade de preço a soja, afirma analista
Há mais de 30 dias, após a quebra da safra do trigo na Rússia, o mercado vem puxando consecutivas altas para o milho e a soja. O milho que sofre perda de produtividade na colheita da safra norte-americana, acaba por trazer para a soja um mercado mais oportuno, onde a demanda sustenta os preços com a necessidade mundial por grãos. O mercado climático é o atual ditador do futuro das commodities que começa a ficar apreensivo para o plantio das safras sul-americanas.
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Influenciado neste próximo ano safra pelo fenômeno climático La Niña, os prêmio se elevam nos portos sobre os contratos futuros precificados para Argentina, Paraguai e Brasil. Por isso, o analista de mercado, Carlos Cogo, acredita que as cotações da soja entram agora em uma nova realidade de preços para o grão: 11 dólares por bushel.
Dentro do contexto mundial, nos Estados Unidos já existe uma briga por área a ser plantada na próxima safra, é possível que reduzam a área de soja e avancem com o cultivo do milho. Para os brasileiros, essa dúvida é muito bem esclarecida já que para se plantar milho, inevitavelmente se pensa no apoio que o Governo precisa dar ao setor para que haja comercialização do cereal.
Já para a soja a situação é inversa. A demanda mundial pela oleaginosa garante expansão em até 6% da área plantada para atender as vendas, pois garante venda antecipada e ótimo níveis de preços. O milho deve reduzir em área na safra de verão, mas compensa no inverno, na cultura da safrinha de 2011.