EXCLUSIVO: Mercado perde força com final da terceira safra
Após a conclusão da colheita da terceira safra de feijão deste ano, a oferta decresce e os preços caem. Na gôndola do supermercado, os altos preços praticados em julho, agosto e setembro são repassados ao consumidor que está pagando até R$ 7,00 pelo quilo do produto. Os estoques abastecidos das indústrias completam os fundamentos que fazem decair os preços no mercado.
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Com a diminuição da oferta, o Governo importou feijão da China, já que a Argentina teve problemas com a sua produtividade e a Bolívia ainda não atingiu o padrão de qualidade ideal para as compras brasileiras. O desembarque do primeiro lote deve acontecer nas próximas semanas.
Enquanto isso, os produtores já começam a pensar no início da próxima safra, prevista para janeiro, quando então as chuvas beneficiam o plantio. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê um volume a ser plantado de 1,2 milhões de toneladas. Porém, segundo a analista de mercado, Sandra Hetzel, haverá um incremento nas áreas plantas em função dos bons preços praticados este ano, portanto, esperasse algo em torno de 1,7 milhões de toneladas.
Apesar de aumento na área da próxima safra, os brasileiros dependem muito do clima influenciado pelo fenômeno <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />La Niña para atingir alta produtividade neste novo ano safra. O atraso das chuvas atrasou o plantio de outubro.