EXCLUSIVO: Demanda mundial por grãos eleva cotações em Chicago; mercado atento às safras sul-americanas
Após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgar na última sexta-feira mais um relatório sobre os estoques mundiais, as cotações se mantém explosivas com ganhos significativos na Bolsa de Chicago hoje. O milho foi o carro-chefe lembrando que o mundo está de olho no clima para o inicio do plantio das safras sul-americanas. A soja ainda briga por sua área a ser plantada na próxima safra já que a demanda mundial ainda é muito aquecida.
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Ricardo Loreznet, analista da XP Investimentos avalia que para o mercado interno brasileiro, mesmo enfrentando um momento de maior oferta de milho e exportações sendo embarcadas. Por outro lado, o plantio nas principais regiões produtoras está atrasado e compromete a produtividade do cereal, indicando que os preços podem se sustentar se houver menor oferta. Os portos trabalhando com prêmios a média de R$ 23/saca, patamar de paridade para com os custos finais do produtor rural.
Em Chicago, as cotações devem buscar alcançar os 6 dólares por bushel, uma vez que a demanda é muito aquecida e qualquer perda de produtividade causada pelo fenômeno climático <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />La Niña, pressiona para cima os preços. A soja caminha pela mesma situação, já que o USDA projetou produtividade menor da safra que é colhida agora e confirmou estoques baixos para atender a demanda. A soja briga por área com o milho e o algodão nos Estados Unidos já que os preços estão muito atrativos na bolsa internacional.