EXCLUSIVO: Agricultores catarinenses sentem o efeito do La Niña e a preocupação começa
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Produtores rurais se reúnem hoje com a Faesc (Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina) para discutir os problemas que a seca causada pela <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />La Niña já começa a trazer para a agricultura. Apesar de o preço do leite ter tido alta nos últimos dias, a produção diminuiu. O frango já perdeu 10% do seu valor em relação ao início do mês, enquanto as outras carnes têm valorização.
Segundo o vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza, o nível médio das chuvas muito abaixo do esperado para o período vem preocupando o estado de Santa Catarina, em especial, a região oeste. O problema é que a tendência para os próximos meses que finalizam o ano é de mais diminuição das águas, com risco de faltar também em abastecimento da população.
As indústrias leiteiras tem muita dificuldade de encontrar a oferta necessária para produção industrial. A seca é anormal e a diminuição na produção diminuiu significativamente nos dois últimos meses. O preço médio do leite no varejo gira em torno de R$ 1,80, enquanto os produtores recebem até R$ 0,70.
Quando ao frango, o que resta às empresas é desovar seus estoques. A valorização na cotação das carnes bovina e suína puxou a do frango, mas agora não acompanha mais as altas. O câmbio castiga o setor impedindo maiores exportações das aves, mercado que cresceu bastante esse ano. Em momento que o preço dos grãos que compõe a ração dos animais estão em alta.