EXCLUSIVO: Comissão especial quer votação do Novo Código Florestal antes do final do ano

Publicado em 03/11/2010 13:41 e atualizado em 11/11/2010 14:18
Código Florestal: comissão da bancada ruralista se reúne para pressionar a votação do relatório Aldo Rebelo antes do final do ano. Mas há projetos trancando a pauta da Câmara e apenas 11 sessões até o recesso.
A comissão especial da bancada ruralista se reuniu hoje em Brasília para pressionar a votação do relatório que modifica o atual Código Florestal Brasileiro, relatado pelo deputado federal do PCdoB-SP, Aldo Rebelo, antes do final do ano. Porém, existem medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara e apenas 11 sessões até o recesso do Congresso.

Segundo o presidente da comissão e deputado federal (PMDB-PR), Moacir Micheletto, existe boa vontade dos líderes partidários que entendem a necessidade de levar ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), o documento que coloca na legalidade os produtores rurais que hoje são tidos como criminosos, contra o meio ambiente.

No entanto, a data limite encerra-se em 15 de dezembro, quando o Congresso entrará em recesso. Por outro lado, existem também cerca de 11 projetos que, para Micheletto, é possível viabilizar um consenso entre os políticos envolvidos na comissão que altera o Código para acordas as convergências do documento.

“Acho que o Parlamento brasileiro não pode sofrer uma influência do Executivo, tirando da pauta ao menos da Câmara dos Deputados esse relatório que é de suma importância porque ele vem de fato ajudar definitivamente o agronegócio brasileiro”, afirma.

O presidente da comissão especial convoca todas as entidades, cooperativas, sindicatos, lideranças do agronegócio e, principalmente, produtores rurais a se mobilizarem juntos para que o relatório de Aldo Rebelo entre o quanto antes em vigor.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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3 comentários

  • Lindalvo José Teixeira Marialva - PR

    A coêrencia é imprescindivel para que todos cheguem a um acordo sobre o novo código ambiental. Não podemos deixar 20% de área agricultável virar florestas enquanto áreas degradadas, topograficamente inaproveitáveis para mecanização, cabeçeiras de nascentes, áreas pedregosas ficam sem a devida utilização, estas áreas devem ser utilizadas para o plantio de espécies nativas e formação de novas florestas, em áreas urbanas e publicas devem ser plantadas mais árvores, como; praças, logradouros públicos, faixas de domínio, enfim temos condição de plantar um trilhão de árvores só no Paraná, em áreas publicas. É só termos bom senso. Voce ja imagionou quantos ha o DER possui de faixa de dominio e a copel de servidão para redes elétricas? Pense.

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  • Luiz Prado Rio de Janeiro - RJ

    Acho muito importante, também, mobilizar os prefeitos, diretamente e através de suas associações, bem como as empresas do setor imobiliário, que vêm sendo cada vez mais coagidos pelo MP e engessados na gestão das áreas urbanas, para que esta sejam definitivamente excluídas da aplicação do Cóidgo Florestal.

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  • joao ferreira de lacerda Maringá - PR

    todas as vezes que dependemos de algum orgão publico, ficamos de maos amarradas, e os protos para implantação de qualquer atividades, simplesmente são adiadas indefinidamente. precisamos de leis que protegem o msio ambiente, mas que ao mesmo tempo não barram o desenvolvimento do pais. eu particularmente estou a 1 ano batalhando para a implantação de aviarios em uma ares de pastagem, sem danificar qualquer ambiente, a ainda não conseguimos todos os documentos. estamos travados por burrrrrrrocracias idiotas do IAP/SUDERSA/INCRA/ SEAB. UFFFFFA.

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