EXCLUSIVO: Ausência de compradores derruba o preço do feijão
O preço do feijão sofreu uma forte retração nos últimos dias devido a falta de compradores no mercado. Os supermercados fizeram seus estoques e devem voltar às compras em 60 dias apenas, no entanto, outros compradores devem voltar na semana que vem, mas compras não garantem que os preços voltem aos patamares mais elevados.
<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Segundo Marcelo Lüders, da Correpar, não há espaço para novas altas já que existem mesmo de 30 dias para comercialização antes da entrada das férias e, posteriormente, o início da colheita da nova safra, prevista para começar em 15 de janeiro próximo.
Mesmo com o avanço do plantio (78% do feijão plantado, 57% em desenvolvimento vegetativo e 10% em fase de frutificação) no Paraná, não é possível prever as perdas. É esperada uma produção com volume total menor do que a necessidade da demanda, caso o fenômeno climático La Niña prejudique as lavouras do feijão, a projeção se confirma. A valorização das cotações do milho e da soja faz com que o agricultor pense em substituir áreas a serem plantadas.
Lüders aposta no cultivo de outras variedades de feijão, como o paulistinha, para que não sobre carioca nas mãos dos produtores que já sofrem muito com o excesso do grão.
Os preços caíram essa semana em São Paulo para R$ 130,00, ante até R$ 160,00 comercializado anteriormente. Em Goiás, feijão nota 8 vale R$ 130,00.