ENTREVISTA: Confira a entrevista com Armando Matielli - Presidente Sincal

Publicado em 18/07/2011 18:24
Café: regulagem de fluxo é alternativa para evitar pressão de oferta e queda nas cotações durante o período de safra. Mas para isso é preciso planejamento e apoio do governo.
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1 comentário

  • Samuel Henrique Fornari São José do Rio Pardo - SP

    Sr. Matielle, fiquei com algumas duvidas!!! Quando o Sr. diz que não existe nenhuma bolsa no mundo de café natural, e que estaria em conversa com BMF e CME para criá-lo, em que tipo de café se classificaria o atual contrato da BMF ( tipo4 e 5), não é café natural?. Aliás em minha opinião a mudança realizada pela BMF para tipo 4 ajudou na recuperação dos preços, pois possibilitou ao exportador ter um café de qualidade e pronto para embarque, aumentando assim seu interesse.

    Outra duvida, nessa questão de regulagem de fluxo, que nosso café dura 20 anos e etc, não estaríamos novamente cometendo o mesmo erro do passado? Brasil segurava café, gerando estoques altíssimos, ganhando concorrentes mundo afora ( Brasil tinha 40/50 milhões de estoques, Africa produzia 15), hoje temos estoques enxutos e somos competitivos... Dobrar o preço que ja é remunerador não seria cometer o mesmo erro. Ganha-se por 2 ou 3 anos e sofre depois por 15 por ter dado a oportunidade de o mundo competir conosco novamente. Poderíamos pensar, mas não tem onde crescer a produção no mundo!!! Não penso assim, nos atuais níveis de preços já existem relatos de alguns grandes empreendimentos retornando a Africa, nosso vizinho chile ja caminha para 5 milhões de sacas, Vietnan cresceu quase que do nada para 20 milhões de sacas em pouco mais de uma década incentivado em sua grande maioria por Franceses que viam o preços do robusta se aproximando do arábica. Alguns dizem que a China ja produz um pouco mais do que consome, na Africa tem caboclo plantando alfafa e criando gado no deserto, enfim, pensar que nosso café pode ser guardado por longo prazo, que o preço deve triplicar, não seria um risco tremendo ao incentivo plantador e também a grande hegemonia brasileira conquistada a duras penas?

    Abraço

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