Suinocultura do PR quer urgência em selo de estado livre da aftosa sem vacina. No programa do Mapa, Sul será o último

Publicado em 22/02/2018 12:49
Juntos com pecuaristas, indústrias e governo, produtores já pedem há tempos essa declaração, se igualando a SC. Status que o BR vai receber de livre da febre com vacinação não ajuda os suinocultores, mais ainda os locais que se preparam para ultrapassar os gaúchos, em 2º no ranking, e que “certamente seremos os primeiros até 2023”. Coreia do Sul, Japão, EUA, UE e Chile, mercados de valor agregado, não compram suínos de países com vacinação.

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Suinocultura do PR quer urgência em selo de estado livre da aftosa sem vacina. No programa do Mapa, Sul será o último

 

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De acordo com o cronograma do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), o estado do Paraná será um dos últimos a receber o selo de livre da febre aftosa. Porém, os produtores querem o selo com urgência para fazer negociações com outros países que exigem mercadorias sem vacinação.  

O presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Jacir José Dariva, ressalta que o estado quer antecipar em quatro anos a liberação do selo de livre da doença, visto que os suínos estão suscetíveis ao vírus, sendo que é a cadeia que mais sofre com a febre aftosa e pode impactar na balança comercial.

“Possivelmente nos próximos anos, o Paraná será o maior produtor de suínos do país. Se tiver o selo de livre de aftosa sem vacinação vai beneficiar as exportações e a moeda de troca”, pontua.

A grande vantagem em negociar com países que exigem áreas livres e sem vacinação é pelo fato de ter valor agregado e são consumidores de cortes especiais.  

Até o momento, o abate de suínos chega a 10,46 milhões de cabeças no estado. Segunda a liderança, o Paraná vai ultrapassar o Rio Grande do Sul em abate de suínos até 2023.

Em relação às cotações, o mercado segue lento com referências em torno de R$ 3,50 kg a R$ 3,60 kg na região. “A procura aumentou bastante se comparada à semana passada. A expectativa é que o produtor tenha viabilidade nas próximas semanas”, finaliza.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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