Alojamento de pintos de corte aumenta no 1º semestre de 2021, mas não atinge o total do potencial produtivo

Publicado em 22/07/2021 16:21 e atualizado em 22/07/2021 17:22
De acordo com liderança do setor, de certa forma, é uma boa notícia, uma vez que o mercado de frango tem a chance de ficar mais equilibrado do que as demais proteínas
José Paulo Meirelles Kors - Presidente da Apinco

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Entrevista com José Paulo Meirelles Kors - Presidente da Apinco sobre os Pintos de Corte

Os alojamentos de pintinhos de corte no Brasil no primeiro semestre de 2021 registraram média mensal de 570 milhões de aves alojadas, representando um crescimento de 4% no comparativo com o mesmo período de 2020, quando a média mensal era de 550 mihões de pintinhos. Os dados são do presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco), José Paulo Merielles Kors. 

Segundo ele, apesar de ter havido este aumento em relação ao ano passado, o crescimento não atingiu o total do potencial produtivo, que seria de 600 milhões de aves alojadas por mês.

"De certa forma, isso é positivo para o mercado, uma vez que os custos de produção estão altos e isso também significa uma quantidade de carne de frango menor sendo ofertada, e com uma demanda aquecida, o mercado do frango segue em certo equilíbrio", disse.

A tendência para este mês de julho é de que os alojamentos sigam em uma média de 570 milhões de aves alojadas em todo o país. "A demanda pelos pintinhos está muito aquecida, mas felizmente o setor produtivo não vai dar conta de atender a essa demanda, e isso vai acabar dando a possibilidade do mercado se manter em equilíbrio", afirmou.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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