Em tom conciliador, representante de caminhoneiros fala de "racha" no setor e diz que acordo não visa afetar o agro

Publicado em 23/04/2019 14:12
Entre as principais reivindicações estão o aperto na fiscalização para cumprimento do piso mínimo dos fretes e o gatilho de correção da tabela com alta do diesel
Wanderlei Alves - Representante dos Caminhoneiros Autônomos

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Entrevista com Wanderlei Alves - Representante dos Caminhoneiros Autônomos sobre os Caminhoneiros Descartam Paralisação

 

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Wanderlei Alves, o "Dedeco", representante dos Caminhoneiros Autônomos, disse nesta terça-feira (23) ao Notícias Agrícolas que há um compromisso de não realizar uma paralisação até um primeiro momento. A paralisação era aguardada para o próximo dia 29.

Após mais de cinco horas de discussão no Ministério da Infraestrutura, na qual foi debatida todos os problemas dos caminhoneiros, houve essa decisão, mas com algumas reinvindicações feitas pelo setor.

Uma delas seria a fiscalização mais ostensiva do cumprimento do piso mínimo. No momento, está valendo a tabela publicada pela ANTT. Em junho, a ESALQLog traria um estudo de uma tabela técnica que visaria não prejudicar nenhum lado - nem caminhoneiro, nem contratante.

Dedeco explica também que existia um "racha" dentro do próprio setor e que isso causou desencontro de informações. As coisas não estavam se resolvendo, da forma que os caminhoneiros não sentiram nenhum efeito.

Também há, ainda, a questão do reajuste imediato da tabela de piso mínimo que seria colocado em prática de acordo com outro reajuste, o do diesel.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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