A inovação chamada Katrina Destroyer, na visão de Airton Statdlober, da Indutar (depoimento na íntegra)

Publicado em 02/10/2020 15:17 e atualizado em 03/10/2020 21:43
Por Frederico Olivi
Airton Stadtlober - Presidente da Indutar Tecnometal

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Entrevista com Airton Stadtlober - Presidente da Indutar Tecnometal

 

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Mesmo com todo o avanço e modernidade da agricultura brasileira, ainda hoje a cultura do algodão se vê obrigada a vencer uma barreira quase que instransponível no manejo da lavoura -- a  eliminação da soqueira após a colheita. 

Toda safra é assim... quando as maçãs do algodão chegam no ponto de colheita, máquinas ultra-modernas retiram a pluma do capúlio,e a fibra vai para os galpões de beneficiamento. Mas, e o pós-colheita? E o próximo plantio?  Ao se olhar a lavoura, depois da passagem das colhedoras, a cena é desoladora e desafiante...

Sobre o solo colhido, restam milhares de varetas onde antes era uma cena bonita de se ver, campos todos brancos de maças de algodão. O que ficam são as chamadas soqueiras. caniços de quase um metro de altura, resistentes ao tempo e às colhedoras... e, pior, abaixo delas, torrões que servem de abrigo ao terrivel bicudo, praga devastadora da cultura do algodão.

COMO É 

Para eliminar as soqueiras, o manejo tradicional do pós-colheita tem sido assim: após a passagem das colhedoras, o produtor se vê obrigado a dessecar os caniços (as soqueiras)  usando um elemento quimico altamente tóxico, o desfolhante 2-4-D. 

Eliminada as folhas que restaram da colheita, o desafio à frente é eliminar os caniços. Para tanto, o produtor volta à lavoura para uma segunda ação (gastando mais e mais combustivel na operação)  para passar um triturador (quando não, um correntão) para arrastar essa resteva que fica sobre o solo. 

E por fim alguns agricultores chegam a usar até plataformas "drapper" (de colheita de soja) na tentativa de eliminar a soqueira. Porém, o inimigo oculto continua abrigado abaixo do solo, e contra o bicudo nada se pode fazer nesse momento do manejo, a não ser contabilizar prejuízos.

Porém, neste neste mês de setembro/outubro de 2020, um novo patamar de manejo está sendo apresentado aos produtores de algodão.  É uma inovação mecanica que está rodando a 12 km por hora numa lavoura de algodão do Estado de Goiás, praticamente sem parar (já tem 3 mil hectares de operação), eliminando não só a soqueira  como dando cabo de populações de bicudo existentes no sub-solo. 

A inovação tem nome e patente (mundial): É o rolo-faca Destroyer, da Indutar, empresa metalurgica de Ibirubá (RS).

O patenteador do Destroyer é um gaucho que, em 2014, após 6 anos de  trabalho de engenharia e testes, lançou no mercado o rolo-faca Katrina para os produtores rurais brasileiros que precisavam de um equipamento para fazer a cobertura do solo com mais eficiência. 

Hoje o Katrina é um sucesso estrondoso nas lavouras brasileiras, pois deu solução perfeita para o acamamento das plantas de cobertura numa atividade saudavel que cada vez mais os agricultores vem praticando no País, a chamada agricultura sustentável.

--" Agora, com mais 3 anos de testes, nossa engenharia traz mais uma evolução, o Katrina Destroyer para auxiliar os produtores de algodão no manejo da soqueira", diz confiante e feliz o presidente da Indutar Tecnometal.

-- "É um Katrina aperfeiçoado, também auto-transportavel, divido em 3 seções, e com  6 pontos já com patentes de invenção da nossa engenharia aqui da Indutar.É uma patente mundial, com reconhecimento em qualquer canto onde se pratica a agricultura de algodão no mundo. E os testes de campo estão trazendo pra nós resultados surpreendentes, pois elimina qualquer possibilidade de rebrote".

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Mas é o final da operação, com a detruição dos ninhos de bicudo, que o Destroyer dá mais satisfação ao empresário gaucho. 

-- "Imagine quanto de defensivo o produtor vai economizar; imagine o beneficio para a natureza, para a proteção do meio ambiente, que essa máquina vai nos trazer?, pergunta e, ao mesmo tempo,  responde: 

-- "Os resultados que  já coletamos do Katrina Destroyer não deixam dúvidas, não tem mais vez para o bicudo ou outras pragas e doenças em áreas de soqueiras de algodão. E o próximo plantio nas  áreas onde passa o Destroyer será de maior produtividade por hectare. Estamos vendo o copo cheio para o setor do algodão com o Destroyer, diz Airton Statdlober. 

O lançamento do Katrina Destroyer, na visão deste empreendedor do setor da mecanização agrícola brasileira, é mais que uma inovação. "É um avanço que coloca a cultura do algodão brasileiro no estágio mais inovador e moderno das operações agrícolas do mundo", encerra Airton Statdlober.

Fonte: Notícias Agrícolas

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