Em Primavera do Leste (MT), colheita da safrinha de milho chega a 70% e grão é estocado a céu aberto

Publicado em 30/07/2015 10:31
Em Primavera do Leste (MT), colheita da safrinha de milho chega a 70% e grão é estocado a céu aberto. Com o alongamento das chuvas, produtividade das lavouras gira em torno de 130 sacas por hectare. Preços avançaram recentemente e agricultores evoluíram com a comercialização, que chega a 70%. Saca é cotada a R$ 17,00 na região e cobre o custo de produção.

A colheita do milho safrinha no município de Primavera do Leste, no Mato Grosso, alcançou 70% da área total. Com a umidade de 14% os trabalhos de campo neste ano estão ocorrendo de forma satisfatória.

Nas áreas colhidas a produtividade chega a 130 sacas por hectare, em função das chuvas que se alongaram até o mês de maio, explica José Nardes, presidente do sindicato rural do município. Além do bom desempenho das lavouras, a segunda safra "tem um custo menor, porque a plantação é feita em cima da soja aproveitando a adubação o que garante uma lucratividade maior", afirma Nardes.

Fora o ganho nos tratos culturais, neste ano os produtores contaram com períodos de picos de preços provocados pelo excesso de chuvas sobre as lavouras de milho nos Estados Unidos. Com a melhora nos preços "os produtores aproveitaram para vender a produção no início de junho e final de julho", comercializando cerca de 70% em contratos futuros.

Atualmente o preço de referência para a região está em torno de R$ 18,00 a saca, com um custo variando de R$ 800,00 a R$ 1.200,00. Segundo Nardes,"os produtores que colherem acima de 80 sacas por hectare conseguem um retorno financeiro".

Estocagem

Diante de um alto custo logístico que a região Centro-Oeste enfrente todos os anos, muitos produtores optam por armazenar a produção a céu aberto ou em silos bolsas, dentro de suas propriedades.

Segundo o presidente do sindicato rural, uma propriedade localizada a 50 km do armazém de Primavera do Leste, gasta em média R$ 2,70 de frete por saca, o equivalente a 25 sacas por hectare.

"Colhendo 100 mil sacos, são 280 mil reais de custo fixo, em função de não ter onde colocar o milho e ter que pagar para armazenar", afirma Nardes.

Até o momento, não há preocupação com o milho estocado a céu aberto na região, pois as boas condições do clima não devem trazer risco aos produtores. No entanto, a partir de novembro o período chuvoso retoma a região.

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Por:
Fernanda Custódio e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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