Safrinha: Em MS, preços da saca do milho giram em torno de R$ 19,00 e deixam margem ajustada aos produtores

Publicado em 05/06/2017 16:44
Confira a entrevista com Leonardo Carlotto - Analista Técnico da Famasul
Estado deve colher 9,18 milhões de toneladas do cereal nesta temporada. Rendimento médio deve ficar próximo de 87 sacas por hectare. Colheita deve começar nos próximos dias e chuvas previstas ainda podem favorecer o aparecimento de doenças de final de ciclo em algumas áreas. Com déficit de armazenagem, produtores investem em silo bolsa.

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Leonardo Carlotto - Analista Técnico da Famasul

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O Notícias Agrícolas destacou, na tarde desta segunda-feira (5), a produção de milho safrinha no estado do Mato Grosso do Sul, que chega perto de sua reta final.

Leonardo Carlotto, analista de grãos da Famasul, conta que a expectativa inicial de produção é de 9,18 milhões de toneladas. Este número pode ser superior devido às boas condições climáticas que o estado tem passado. A grande parte das áreas já caminha para o final de ciclo.

O início de colheita deve se dar nos próximos dias, com 15% a 20% das áreas prontas para ser colhidas e cerca de 30% a 40% em maturação. As outras áreas ainda precisam de um pouco mais de chuva, mas nada que preocupe.

È esperada uma média de 87 sacas por hectare. Entretanto, os produtores têm que ficar atentos ao excesso de chuvas dos últimos dias, o que pode trazer um pouco mais de "dor de cabeça" neste final de ciclo, principalmente com as doenças, necessitando mais uma aplicação de fungicida para não haver perda de produtividade.

No ano passado, houve uma perda grave por conta da falta de chuvas, que afetou de 30% a 40% do estado, resultando em apenas 6,2 milhões de toneladas. Contudo, os preços foram bons, o que compensou as perdas que os produtores tiveram, variando até R$40.

Nesta safra, há uma boa produção, mas o valor pago na safra está um pouco aquém dos custos de produção. A média de preços giram em torno de R$19. O preço disponível para o produtor acaba sendo de R$17 a R$18 reais. De acordo com Carlotto, preços por volta de R$25 seriam necessários para contemplar o custo de produção.

Na questão da armazenagem, metade da safra de soja está estocada. Se essa soja não for comercializada, não haverá espaço em armazém para o milho. Assim, os produtores terão que vender pelo preço disponível ou, então, fazer uso de silo bolsa.

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Por:
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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