Chuva no final do ciclo do milho dificulta colheita e traz avarias em Campos de Júlio/MT
A colheita da segunda safra de milho começou em Campos de Júlio/MT, mas enfrenta dificuldades devido às chuvas registradas no final do ciclo. Segundo o produtor rural Thiago Daniel Comiran, as precipitações atrasaram o início dos trabalhos e provocaram avarias e doenças nos primeiros grãos colhidos.
“A colheita começou a ganhar ritmo na última semana, mas ainda está lenta por conta da umidade. A expectativa é que, a partir da próxima semana, o andamento seja mais acelerado”, relata Comiran. Ele explica que as lavouras tiveram bom desenvolvimento ao longo do ciclo, com chuvas frequentes — em alguns momentos, até em excesso — o que prejudicou a sanidade das primeiras áreas colhidas.
As produtividades até agora são consideradas boas, dentro do esperado, mas sem resultados extraordinários.
No mercado, o produtor destaca que, há cerca de 15 dias, era possível vender o milho a R$ 55,00 por saca. Com o avanço da colheita, no entanto, os preços recuaram para a faixa de R$ 45,00 a R$ 48,00, o que, segundo ele, empata os custos de produção — e, em alguns casos, gera até prejuízo. “Boa parte dos produtores está nesse nicho, e muitos estão até abaixo dos R$ 45,00”, afirma.
Para a safra de soja 2025/26, a preocupação também é grande. Com preços da oleaginosa ao redor de R$ 110,00 e os insumos ainda muito caros, a relação de troca é desfavorável. “A conta está muito ajustada e o produtor está esperando uma estabilização no mercado para começar a fechar negócio”, finaliza.
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