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Chuvas ajudaram e Balsas/MA espera uma das maiores safras de milho já registradas

Publicado em 20/06/2025 13:16 e atualizado em 20/06/2025 14:25
Airto Zamignan - Presidente do SindiBalsas
Mercado atual oferta entre R$ 50,00 e R$ 55,00 neste momento

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A colheita do milho já começou em Balsas, no Maranhão, e a expectativa é de que a região registre uma das maiores produtividades de sua história. Segundo Airton Zamian, presidente do SindBalsas, as chuvas se estenderam até maio, o que não é comum na região, e favoreceram o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha.

“O milho está muito bom. A produtividade média deve ser a melhor já registrada no sul do Maranhão”, afirma. A colheita já está em andamento, ainda de forma parcial, e deve ser concluída até o fim de julho.

No campo, os principais desafios foram pragas como lagarta e cigarrinha, mas, segundo Zamian, os danos foram pontuais e controlados com as tecnologias disponíveis.

Em relação à comercialização, os melhores negócios foram feitos anteriormente, com preços que chegaram a R$ 63,00 por saca. Atualmente, o milho é negociado entre R$ 50,00 e R$ 55,00. “A rentabilidade vai depender da gestão de cada produtor. Quem fixou custos e vendeu bem terá lucro. Já quem deixou para negociar agora pode encontrar dificuldade para fechar as contas”, explica.

Zamian também destacou o avanço do sorgo na região, que deve ocupar até 50 mil hectares neste ano, impulsionado por uma nova indústria de beneficiamento. “Estamos em uma área de fronteira agrícola, onde o ganho de produtividade é constante com o uso de tecnologia e correção do solo.”

Já para a safra de soja 2025/26, a preparação segue em ritmos diferentes. Enquanto os grandes produtores já fixaram custos e compraram insumos em melhores condições, outros — especialmente arrendatários — ainda enfrentam dificuldades. “Quem vai comprar agora, principalmente fertilizantes, pagará mais caro. A diferença no custo será significativa.”

O presidente do sindicato reforça que o produtor precisa estar atento às relações de troca. “A nossa moeda é a soja. É preciso entender quantos sacos são necessários para pagar os insumos, porque boas oportunidades passam e muitas vezes não percebemos. Mais do que preço absoluto, o foco deve ser na relação de troca e na gestão individual da propriedade.”

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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