Após plantio da soja no pó, chuvas tranquilizam produtores em Santa Rosa Del Monday (PY)

Publicado em 05/10/2016 10:58
Região recebeu chuvas entre 30 mm e 40 mm e previsões climáticas indicam mais precipitações a partir da próxima semana. Cerca de 90% da área projetada para essa safra já foi plantada na localidade. Preços estão próximos de US$ 300 a US$ 320 a tonelada, mas produtores seguem cautelosos na comercialização da oleaginosa.

Diante das previsões de chuvas para essa semana, os produtores rurais de Santa Rosa Del Monday (Paraguai) arriscaram e plantaram grande parte da área de soja no pó. Por enquanto, as precipitações se confirmaram e, até o momento, a localidade já tem um acumulado entre 30 mm a 40 mm de chuvas. Em torno de 90% da área projetada para essa safra já foi semeada.

“As chuvas vieram e salvaram o plantio da soja feito no pó. Essa semana, a perspectiva é que os trabalhos nos campos sejam finalizados. E na próxima semana, nós ainda teremos alguns dias de chuvas, mas são precipitações com menor volume acumulado”, destaca o produtor rural da região, Márcio Giordani Mattei.

Contudo, assim como no Brasil, os produtores paraguaianos ainda seguem cautelosos em relação ao clima. Isso porque, há muitas incertezas em relação ao comportamento das chuvas. “Há indicativos de 10 dias de chuvas depois da próxima semana, mas precisamos saber se essas previsões irão se confirmar. Até o momento, essa informação é positiva, porém, ainda precisaremos de precipitações em novembro e dezembro”, pondera Mattei.

Em relação aos investimentos em tecnologia, o produtor rural ainda reforça que, o nível de tecnologia foi mantido nesta safra. “Até porque, tivemos uma redução de até 20% nos custos de produção, especialmente nos insumos”, explica o agricultor.

Por outro lado, a comercialização antecipada da soja segue lentamente na região. Mesmo com a ligeira melhora nos preços, a tonelada do grão é cotada entre US$ 300 a US$ 320, contra os US$ 280 registrados no mesmo período do ano anterior, os agricultores estão mais cautelosos.

“Na safra passada vendemos a soja e logo em seguida os preços subiram. E esse valor acabou fazendo falta aos produtores. Por isso, nesse instante, os produtores permanecem retraídos, acompanhando as informações de mercado”, acredita Mattei.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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