Em Campos de Júlio (MT), produtividade da soja fica abaixo do registrado no ano anterior devido ao excesso de chuvas

Publicado em 21/03/2017 10:48
Confira a entrevista de Tiago Daniel Comiran - Delegado Coordenador do Núcleo de Campos de Júlio da Aprosoja MT
Colheita já está completa em 95% da área cultivada nesta temporada. Alguns negócios foram travados com a soja entre R$ 68,00 a R$ 70,00 a saca. Atualmente, valores giram em torno de R$ 57,00 a R$ 58,00 a saca. No milho, cotações estão próximas de R$ 16,00 a saca e o custo de produção está em R$ 15,00 por saca. Agricultores finalizam o plantio do cereal.
Em Campos de Júlio (MT), importante região produtora, a colheita de soja está praticamente finalizada - de 95% a 98% colhida, de acordo com Tiago Daniel Comiran, Delegado Coordenador do Núcleo de Campos de Júlio da Aprosoja-MT. Ainda há resquícios de plantios mais tardios, porém, nesta semana, a colheita deverá chegar a 100%.

 

As médias, segundo Comiran, ficaram inferiores ao ano passar em relação à questão das chuvas, o que ocasionou perda de peso de grãos ou de parte das lavouras. No entanto, o que foi colhido "não deixou a desejar". As grandes perdas foram registradas naquelas lavouras que não conseguiram ser colhidas ou, então, naquelas que foram colhidas ardidas.

No ano passado, os patamares de preço chegaram a R$70, o que foi bem aproveitado pelos produtores. Hoje, os preços estão entre R$57 a R$58, com produtores aguardando as próximas relações de mercado.

Milho

Para a cultura do milho safrinha, há uma expectativa "muito boa" de produtividade e área maiores do que no ano passado. No entanto, os preços em torno de R$16 a R$16,50 não são agradáveis para os produtores, que se seguram para manter a produtividade com o custo de produção ajustado.

O plantio está praticamente finalizado, faltando apenas uma pequena parcela. No entanto, "o grosso do município já terminou", com destaca Comiran. As lavouras estão consideradas de "excelente a ótimo", devendo-se manter apenas uma atenção ao mês de abril, quando não pode faltar chuvas para a lavoura.

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Por:
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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