Com chuvas favoráveis, plantio da soja chega a 13,4% da área projetada para essa safra em Sorriso (MT)

Publicado em 04/10/2017 11:35
Precipitações favoreceram a umidade no solo e produtores aproveitam melhor janela de plantio para a oleaginosa. Cerca de 40% da produção foi negociada antecipadamente, abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, de 60%. Na safrinha, a perspectiva é que os agricultores migrem da cultura do milho para o algodão devido os preços mais atrativos.
Confira a entrevista com Luimar Gemi - Presidente do Sindicato de Produtores Rurais Sorriso-MT

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Com chuvas favoráveis, plantio da soja chega a 13,4% da área projetada para essa safra em Sorriso (MT)

 

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Luimar Gemi, presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Sorriso (MT), destaca que o plantio da soja na região foi facilitado pelas chuvas que ocorreram na última semana.

Os produtores que possuem pivô, por sua vez, iniciaram o plantio no último dia 16 de setembro. Com isso, 13,4% do município já foi plantado com a oleaginosa.

O plantio corre dentro da normalidade, na janela ideal, permitindo a realização de uma segunda safra posteriormente. As condições climáticas são o principal ponto de atenção dos produtores neste momento. Entretanto, o quadro aponta para uma normalidade no padrão de chuvas.

A área total é de 600.000 hectares, consolidada há muitos anos no município, que não possui áreas de expansão. A única mudança que irá ocorrer é que os produtores devem plantar mais algodão do que milho na segunda safra, na qual os preços foram um fator determinante.

No último ano, foram colhidas 58 sacas de soja por hectare. O objetivo é que se chegue a 60 sacas por hectare em 2017/18.

Este ano houveram poucas ofertas de contratos futuros e os produtores estão preocupados com o que irá ocorrer com a safra norte-americana para saber para onde vão os preços.

Atualmente, os preços não cobrem os custos da lavoura, o que faz com que os produtores fiquem retraídos. Cerca de 40% da temporada já está vendida, mas agora, há uma maior cautela sobre a comercialização.

Por: Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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