Primeiro foco da ferrugem na safra 2017/18 é identificado em SP em ano que vai exigir eficiência no manejo e controle da doença
Nesta quinta-feira, o gerente sênior B2B e Acesso de Mercado da UPL, Giuliano Scalabrin, esteve presente nos estúdios do Notícias Agrícolas para conversar sobre a ferrugem asiática na safra 2017/18 de soja. Participou também da conversa, de forma online, Sênio Prestes, pesquisador da Fundação ABC e integrante do Eagle Team da UPL.
A safra de soja vive um panorama diferenciado, tendo em vista que houve um atraso das chuvas e os produtores começaram a plantar mais tarde, cenário que favorece o aparecimento do fungo nas lavouras. Além disso, a presença de chuvas mais frequentes no norte, uma concentração maior de lavouras e uma grande quantidade de esporos vinda de plantios mais precoces, como os que são feitos no Paraguai, podem influenciar nesse cenário.
A ferrugem asiática, como descrevem os entrevistados, é uma das principais concorrentes da soja brasileira. Caso seu manejo adequado não for realizado, as perdas na lavoura podem ser superiores a 30 sacas por hectare.
Esse ano, o último grupo químico lançado para combater o problema, as carboxamidas, começou a perder sua eficácia em algumas áreas. Este fator faz com que o alerta tenha que ficar cada vez mais presente dentro do gerenciamento do negócio da oleaginosa. No último dia 20 de novembro, a equipe de Prestes já encontrou o primeiro foco da ferrugem para esta safra, no município de Itaberá (SP).
Em parceria com a Bayer, a UPL está lançando o programa "Brasil contra a ferrugem", que visa informar o produtor dos cuidados a serem tomados e dos riscos que estão envolvidos na presença da doença.
Acesse o site para saber mais: www.brasilcontraferrugem.com.br
A entrevista completa está disponível no vídeo acima.