Após o susto do meio da semana, soja volta a subir em Chicago com sustentação da quebra na Argentina e demanda forte pelo grão

Publicado em 16/03/2018 17:12
Além da boa remuneração para a soja disponível, produtor deve analisar a possibilidade de começar a vender safra nova
Confira a entrevista com Carlos Cogo - Analista da Consultoria Agroeconômica

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Nesta sexta-feira (16), a soja encerrou de forma positiva na Bolsa de Chicago (CBOT), após um momento de estresse que levou os preços para baixo durante a semana, com uma consultoria internacional indicando a possibilidade de aumento de área de soja para a próxima safra dos Estados Unidos.

Carlos Cogo, analista de mercado da Consultoria Agroeconômica, destacou que a estimativa oficial do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sai apenas no final de março e que estes números devem ser aguardados para uma reação real. Atualmente, o mercado segue o foco na demanda internacional forte e no mercado climático na Argentina, onde a quebra ainda é indefinida.

Cogo avalia que ainda há, também, uma indecisão sobre o tamanho da quebra argentina, mas que, aparentemente, o mercado já precificou este movimento. Cerca de 30% da safra deve ser perdida - e o país é um o maior exportador mundial de óleo de soja e de farelo. Esse interesse poderá migrar para os outros países que tiverem mercadoria disponível com prêmios e preços melhores.

Para o produtor brasileiro, Cogo acredita que os preços atuais são "excepcionalmente bons" e que aqueles que não desejam esperar mais não vão se arrepender. Ele recomenda ainda a estratégia de vender uma parcela pequena para cobrir os custos de imediato para a safra seguinte.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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