Soja em Chicago tem viés de alta e pode buscar os US$9,00/bushel com fundamentos favoráveis

Publicado em 17/07/2018 17:31
Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora
Entre os fundamentos, destaque para o clima nos EUA que já motivou uma redução na qualidade das lavouras e uma revisão para baixo no rendimento das plantas, esmagamento americano recorde em junho e total de volume exportado apontando que apesar de um pouco menor, demanda segue firme e já quase se equipara ao mesmo período do ano passado

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Entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Nesta terça-feira (17), o mercado da soja teve sua segunda sessão consecutiva de alta nos preços na Bolsa de Chicago (CBOT), de 9 a 10 pontos nos principais vencimentos.

Mário Mariano Moraes Júnior, analista de mercado da Novo Rumo Corretora, avalia que pode haver uma tendência altista dos preços, uma vez que o número de lavouras boas e excelentes de soja nos Estados Unidos diminuiu para 69% no último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Desta forma, o cenário climático dá suporte para uma recuperação.

O rendimento estimado também sofreu uma queda de 49,6 bushels por acre para 49,2 bushels por acre, o que deve trazer, por consequência, uma safra menor para os norte-americanos. O esmagamento ainda foi outro fator construtivo de preços na CBOT.

Ele aponta que a retração das vendas para a China pode não ser tão grande e que a tendência é que o contrato novembro/18 volte a buscar a casa dos US$9/bushel.

Diante do cenário dos volumes de exportação, acredita-se que a China ainda tenha de comprar de 10 a 14 milhões de toneladas dos Estados Unidos para suprir sua demanda, que não será alcançada na América do Sul.

No Brasil, os prêmios de exportação são repassados para o produtor, mas preços maiores já foram vistos no passado. Há uma comercialização avançada, mas preocupa a construção de preços para a safra 2018/19, sobretudo por conta da indefinição da questão dos fretes rodoviários.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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