Minas ainda não tem condições adequadas para avanço do plantio da soja, mas produtores contam com janela confortável

Publicado em 09/10/2018 11:27
Chuvas não foram bem distribuídas no estado e região sul é a mais adiantada, com apenas 5% da área semeada. No Triângulo Mineiro, plantio apenas em áreas irrigadas. Forte alta nos custos de produção é uma das maiores preocupações do produtor nesta temporada.
Wesley Barbosa de Freitas - Presidente da Aprosoja MG

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Entrevista com Wesley Barbosa de Freitas - Presidente da Aprosoja MG sobre o Acompanhamento de Safra de Soja

 

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No estado de Minas Gerais, as condições para o avanço plantio ainda não estão adequadas por conta das condições climáticas. No entanto, a expectativa é que o plantio das áreas de sequeiros comece a partir do dia 20 de outubro.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores rurais de Soja e Milho do estado de Minas Gerais (Aprosoja/MG), Wesley Barbosa de Freitas, cada região tem uma condição climática e algumas já iniciaram o plantio da safra de soja. “No sul de Minas, cerca de 5% da área já foi plantada e no triângulo mineiro apenas as lavouras irrigadas iniciaram o cultivo da cultura”, afirma.

Em relação aos custos de produção, a liderança destaca que o tabelamento dos fretes e o câmbio elevou os preços dos insumos. “Eu sempre digo que o produtor rural tem que ter consciência já que neste ano devido a vários fatores o custo de produção está muito alto”, comenta.

Na localidade, muitos agricultores não estão conseguindo travas os custos em função das incertezas dos preços dos fretes. “Nós não estamos conseguindo fazer comercialização futura e perdemos a oportunidade de fechar contratos quando o dólar estava mais alto”, diz.

Preços

Com a queda acentua do dólar, não houve negociações no mercado da soja na região do triângulo mineiro. No caso do milho, os preços estão próximos de R$ 34,00 a R$ 35,00 a saca e o sorgo está cotado a R$ 28,00 a saca. “Na minha região esta fora de mercado à compra da soja, sendo que nesta semana não teve negociação”, completa.

Por: Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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