O uso de Fósforo e Potássio é fundamental na soja, mas formulações utilizadas pelos produtores brasileiros podem ser exageradas

Publicado em 20/11/2018 13:07
Entenda quando é pertinente adotar apenas uma adubação de manutenção ou mesmo não adubar a soja, reduzindo custos sem perder produtividade
Áureo Lantmann - Consultor Técnico

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Entrevista com Áureo Lantmann - Consultor Técnico sobre a Adubação Racional para a Soja

 

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Dando continuidade à série sobre os cuidados com o solo para a cultura da soja, o consultor técnico Áureo Lantmann destacou, nesta terça-feira (20), a adubação racional para a cultura da soja com o uso de fósforo e potássio.

A quantidade média de adubação para a soja no Brasil é alta: cerca de 420kg por hectare. Contudo, essa quantidade não vem obtendo um reflexo positivo para mais rendimentos.

Assim, Lantmann ressalta que, quando um solo atinge níveis de médio a alto de fósforo e potássio, é preciso praticar apenas uma adubação da manutenção. No Sul do Paraná, há casos de solos com oito anos sem adubação para a soja, sem comprometer o rendimento.

A soja tem uma grande capacidade de aproveitar da adubação residual. Mas isso não quer dizer abdicar da adubação com fósforo e potássio, mas, sim, considerar toda a química, todas as práticas de adubação e manejo do solo que possam contribuir de forma racional.

Alguns pontos como análise de solos, necessidade da cultura, manejo de solos e compreensão geral do sistema podem auxiliar no processo da racionalização da soja.

Confira a entrevista completa no vídeo acima

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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