Com 65% da área de soja colhida, Cascavel/PR apresenta produtividade muito variada de 35 à 85 sacas

Publicado em 19/02/2019 11:21
Média no município está entre 20 e 22% menor do que o esperado devido aos problemas climáticos, em especial a falta de chuvas entre 28/11 e 26/12. Plantio do milho safrinha já se encerrou e produtores esperam boas produtividades após investirem bastante em tecnologia.
Modesto Félix Daga - Diretor do Sindicato Rural de Cascavel

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Entrevista com Modesto Félix Daga - Diretor do Sindicato Rural de Cascavel sobre o Acompanhamento Safra de Soja e Milho

 

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Entre os dias 28 de novembro e 26 de dezembro não foram registradas chuvas na cidade de Cascavel no Paraná. Esse período de estiagem, aliado a chuvas que, quando caíram, foram muito irregulares e mal distribuídas, a produtividade da soja no município está muito diversificada.

Até o momento, mais de 65% do total da área já foi colhida e as produtividades vão desde 35 sacas por hectare em propriedades que tiveram menos chuvas, até 85 sacas em localidades mais agraciadas com acumulados pluviométricos.

“Essas áreas tiveram uma variedade de produtividade muito grande. Esse ano foi um mosaico, nós temos áreas com produtividades extraordinárias dentro daquilo que se objetivava e temos áreas vizinhas, a poucos metros de distância, onde não houve chuva e a produtividade foi significativamente menor. De um modo geral, somando-se o que está sendo colhido, nós tivemos uma redução de aproximadamente 20% da expectativa inicial de produção que todo mundo esperava”, diz Modesto Félix Daga, diretor do Sindicato Rural de Cascavel/PR.

Em paralelo ao trabalho de colheita da soja, os produtores de Cascavel já encerram o plantio do milho safrinha no município e a expectativa é boa para grandes produtividades nesta segunda safra. “Como houve um encurtamento do ciclo da soja foi plantado o milho mais cedo e a tecnologia que se aplicou no milho safrinha foi muito pesada. Então, a probabilidade de nós termos um resultado positivo em termos de produtividade é muito grande, porque nós provavelmente estamos fora de geada no final do ciclo”, conta Daga.

Confira a entrevista completa no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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