Com pouca soja disponível, produtor brasileiro tende a segurar vendas para o último trimestre. Safra nova só acima de US$ 9,50

Publicado em 23/07/2019 17:11
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro
Com acordo China e EUA, soja sobe em Chicago. Sem acordo, prêmios podem melhorar no Brasil

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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Nesta terça-feira (23), o mercado da soja teve quedas de 2 a 2,5 pontos nos principais vencimentos na Bolsa de Chicago (CBOT).

Essa queda vem após a divulgação de um relatório de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que mostra que as condições de lavoura não estão boas.

Contudo, a demanda está fraca, como salienta Ginaldo de Sousa, diretor do Grupo Labhoro. Os chineses não vêm comprando nos Estados Unidos e, mesmo com as informações do USDA, esse fator acabou influenciando mais sobre o mercado.

Sousa ressalta ainda que novos processos devem ser discutidos a respeito das negociações com a China, já que nada foi resolvido sobre a guerra comercial. A longo prazo, ele acredita que isso pode ser positivo, já que o ano comercial norte-americano se encerra em 31 de agosto.

Há pouca soja disponível no Brasil e o diretor não acredita que os chineses devam continuar comprando para fazer com que os preços fiquem mais altos.

 

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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2 comentários

  • RONALDO BRUSTOLIN CAPPELLESSO BRASILIA - DF

    Com pouca soja disponível, produtor brasileiro tende a segurar vendas para o último trimestre. Safra nova só acima de US$ 9,50... o modo do qual tenderíamos uma noticia faz que pessoa tomem decisões, ai então estamo tentando manipular, nao é legal,

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  • JOSÉ DONIZETI PITOLI CORNÉLIO PROCÓPIO - PR

    O "PAY PER VIEW" DO MERCADO DE SOJA E MILHO: ... O mercado internacional vem se comportando como que a desafiar os departamentos de agricultura de todos os países produtores de grãos.... Esse comportamento torna-se claro depois da divulgação do último boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que demonstram que o quadro geral das lavouras "piorou".... Embora os números deixam claro que as condições das lavouras norte-americanas não são nada boas e que os reflexos das chuvas intensas no início da primavera causaram danos no desenvolvimento das plantas com consequências ainda incalculáveis (pois jamais houve precedente na história do plantio da safra Americana), o mercado mostra-se apático.... Parece que o mercado está disposto a pagar o preço de ver se os reflexos foram realmente severos às lavouras e se os estoques totalizam somente a quantidade divulgada...

    Já é final do mês de julho, estamos num período bastante crítico para definição da safra americana, as previsões mostram que as condições climáticas nos EUA foram no início do plantio e deverão ser bastante desfavoráveis em agosto, período em que o estágio das plantas determinam o potencial produtivo das lavouras, tanto da soja, quanto do milho.

    Isso deveria ser positivo para as cotações, no entanto o mercado não reage e o interessante é observar que nos últimos meses o mercado tem se comportado com rumo avesso às análises e previsões. ... Indicativos de altas levam o mercado para baixo e/ou para o lado contrário e vice-versa.

    No fim das contas, embora no início do ano os analistas projetassem um período de estabilidades e/ou leves altas para no mercado de grãos, temos que até agora, final de julho, o caminho e inverso, numa clara demonstração de que vai pagar para ver.

    Façam suas apostas ...

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    • Renato Luiz Hannisch Santa Maria - RS

      Talvez o imbróglio do Departamento de Agricultura Norteamericano não tenha trazido confiança aos comerciantes de grãos, pois um relatório é otimista, outro pessimista... Por fim, possivelmente, nenhum realista.

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    • Reges Stefanello Santa Maria - RS

      Não podemos esquecer que estamos num ano atípico, pois o EUA tem uma safra praticamente inteira guardada por conta dá guerra comercial com a China, isso está segurando os preços. Em um ano normal essa quebra americana Chicago com certeza já teria reagido.

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