Primeiras sojas colhidas em Cândido Mota/SP registram queda de 30% na produtividade

Publicado em 29/01/2020 11:28
Lavouras cultivadas em setembro sofreram com a falta de chuvas e contabilizam prejuízos na produção. Os 60% restantes, plantados a partir de outubro, tem desenvolvimento melhor, mas precisam de precipitações urgentes para ainda produzir dentro do esperado
Antônio José Tondato - Produtor Rural - Cândido Mota/SP

Podcast

Primeiras sojas colhidas em Cândido Mota/SP registram queda de 30% na produtividade

 

Download

A safra de soja 2019/20 já está cerca de 20% colhida em Cândido Mota em São Paulo e os resultados destas primeiras áreas estão bastante aquém do esperado, como reflexo do baixo índice pluviométrico durante o desenvolvimento das lavouras.

Segundo o produtor rural Antônio José Tondato, as áreas que foram plantadas no mês de setembro e estão sendo colhidas agora, estão registrando até 30% menos de produtividade do que a safra 2018/19.

Já para as lavouras que foram implantadas a partir de outubro, 60% do total, o desenvolvimento até aqui foi melhor, mas os 15 dias sem chuvas já começam a impactar nas plantas, que precisam urgentemente de precipitações para manter o bom potencial produtivo.

Essa incerteza sobre a quantidade que será produzida interfere no mercado. Tondato destaca que os produtores estão fora do mercado neste momento, já que aguardam uma definição maior sobre a produtividade antes de fecharem novos contratos.

Confira a íntegra da entrevista com o produtor rural de Cândido Mota/SP no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Greve na Argentina direciona importador de farelo e óleo de soja ao Brasil, diz Cepea
Prêmios da soja começam a subir e produtor tem bom momento para travas pensando na safra 24/25, diz analista
Preços da soja sobem em Chicago nesta 6ª feira, acompanhando demais commodities
Prêmios da soja disparam na primeira quinzena de maio, atingem maior patamar do ano e sinalizam oferta mais curta no Brasil
Colheita de soja do RS atinge 85% da área; Emater vê "drástica" redução na qualidade