EUA deveriam embarcar 900 mil toneladas de soja por semana para cumprir projeção de 45 mi/t do USDA

Publicado em 13/07/2020 17:33 e atualizado em 13/07/2020 18:15
Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora
No entanto, nas últimas semanas, o volume embarcado não tem conseguido superar 500 mil t

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Entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão desta segunda-feira (13) com perdas de 13,25 a 15,50 pontos nos principais contratos negociados na Bolsa de Chicago. Assim, o vencimento julho foi a US$ 8,76, enquanto o novembro, referência importante pra a nova safra americana, terminou o dia com US$ 8,75 por bushel. 

Enquanto isso, a semana no mercado brasileiro mais uma vez começa com negócios pontuais e bastante regionalizados. As cotações não seguiram um caminho comum nem nos portos e nem no interior do país, observando as perdas em Chicago, ao mesmo tempo em que o dólar encerrou a sessão com alta de mais de 1% e valendo R$ 5,39. 

Assim, enquanto em algumas praças como Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, registraram ganhos de mais de 1%, para fechar o dia com R$ 100,00 e R$ 99,00 por saca, Ponta Grossa, no Paraná, perdeu 2,61% para levar sua referência a R$ 112,00. 

Ainda assim, os preços no interior seguem acima da paridade de exportação, com a oferta escassa no Brasil e o país tendo que importar cada vez mais volumes. Nos primeiros oito dias úteis do mês, as importações brasileiras de soja totalizaram 45,7 mil toneladas de soja, de acordo com os números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) divulgados nesta segunda. 

O volume supera largamente todo o volume de todo o mês de julho de 2019, quando foram 12,7 mil.

Leia mais:

>> Brasil importa mais que o triplo de soja nos primeiros 8 dias úteis de julho do que em todo mesmo mês de 2019

MERCADO EM CHICAGO

A pressão sobre as cotações da soja neste início de semana no mercado futuro norte-americano veio de um combinado de fatores, como explicaram analistas e consultores. Os traders continuam a refletir os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgados na última sexta-feira (10) e as condições melhores de clima esperadas para o Corn Belt nos próximos dias. 

Além destes dois componentes, o mercado ainda sentiu a pressão da demanda lenta pela soja norte-americana dadas as tensões comerciais e políticas ainda muito presentes entre China e EUA. 

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Por:
Aleksander Horta e Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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