Aproveitando chuvas regulares, LEM/BA está com plantio da soja adiantado e espera recorde de produção

Publicado em 06/11/2020 10:55
Preços altos da soja atraíram produtores de algodão e área da oleaginosa deve crescer 18% no município para esta safra. Até aqui, 40% da produção já foi negociada e expectativa é de alta rentabilidade neste ano
Cícero José Teixeira - Presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA

Podcast

Aproveitando chuvas regulares, LEM/BA está com plantio da soja adiantado e espera recorde de produção

 

Download

Os produtores do Oeste da Bahia estão comemorando as boas condições climáticas que garantiram o avanço do plantio da safra de soja 2020/21. Até o momento, Luis Eduardo Magalhães já semeou 23% da área e deve encerrar os trabalhos ainda no mês de novembro.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhães/BA, Cícero José Teixeira, o aumento no preço da soja estimulou os produtores da região a migrarem do algodão para a oleaginosa e a área plantada deve crescer 18% nesta safra.

A liderança destaca que um bom plantio já garante 70% do potencial produtivo e que, após este início favorável, a expectativa é superar os índices de produção registrados nas últimas safras.

Teixeira aponta ainda que, entre 40% e 46% desta produção estimada já foi negociada com os produtores fazendo média de preços para aproveitarem os bons momentos do mercado e garantirem rentabilidade.

Confira a entrevista completa com o presidente do Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhães/BA no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Greve na Argentina direciona importador de farelo e óleo de soja ao Brasil, diz Cepea
Prêmios da soja começam a subir e produtor tem bom momento para travas pensando na safra 24/25, diz analista
Preços da soja sobem em Chicago nesta 6ª feira, acompanhando demais commodities
Prêmios da soja disparam na primeira quinzena de maio, atingem maior patamar do ano e sinalizam oferta mais curta no Brasil
Colheita de soja do RS atinge 85% da área; Emater vê "drástica" redução na qualidade