Agrodefesa de Goiás explica aparecimento dos primeiros casos de ferrugem asiática na soja 20/21 e vê risco mínimo para lavouras

Publicado em 19/11/2020 16:21 e atualizado em 19/11/2020 17:10
Região onde ocorreu o registro tem autorização especial para cultivo da soja fora da calendarização normal do estado e distância entre colheita dessas áreas e o plantio das demais deve impedir risco de esporos se espalharem
Daniela Rézio e Silva - Gerente de Sanidade Vegetal da AGRODEFESA

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Agrodefesa de Goiás explica aparecimento dos primeiros casos de ferrugem asiática na soja 20/21 e vê risco mínimo para lavouras

 

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Até o momento, o Consórcio Antiferrugem já registrou a ocorrência de 10 casos de ferrugem asiática nesta safra de soja 2020/21. Os cinco primeiro aconteceram entre os dias 24 e 27 de agosto no município de Lagoa da Confusão no Tocantins e os cinco posteriores em São Miguel do Araguaia em Goiás.

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Segundo a gerente de sanidade vegetal da Agrodefesa de Goiás, Daniela Rézio e Silva, nessa região existem projetos públicos de irrigação que tem autorização especial para o cultivo da soja fora da calendarização normal do estado, justamente por terem baixa pressão de doenças devido às condições climáticas e pelo tipo de irrigação.

Silva explica que os casos foram registrados apenas pelo Consórcio Antiferrugem, não sendo detectados pelos fiscais da Agrodefesa, já na reta final do ciclo dessas lavouras. Desta forma, o risco destes esporos se espalharem para as demais lavouras goianas que seguem o vazio sanitário é mínimo.

Inclusive, o cenário projetado pela agência para esta safra 2020/21 é de menos pressão da ferrugem asiática, devido ao plantio das lavouras estar atrasado e os trabalhos ficarem concentrados na mesmo época. Mesmo assim, a recomendação é para que os produtores não se descuidem do monitoramento e aplicações preventivas.

Confira a entrevista completa com a gerente de sanidade vegetal da Agrodefesa de Goiás no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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