Vice-presidente da Aprosoja/RS já reduz safra de soja de 22 milhões de toneladas para 12 milhões e não descarta novos cortes

Publicado em 02/02/2023 14:59 e atualizado em 02/02/2023 15:41
Perdas no milho são ainda mais drásticas e colheita deve render até 90% menos do que as 6,1 milhões de toneladas esperadas
Ireneu Orth - Vice-Presidente da Aprosoja RS

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Vice-presidente da Aprosoja/RS já reduz safra de soja de 22 milhões de toneladas para 12 milhões e não descarta novos cortes

Pela terceira vez nas últimas quatro temporadas, o Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades climáticas que impedem o bom desenvolvimento das lavouras de soja e milho da safra de verão. A falta de chuvas no estado, com precipitações manchadas e altas temperaturas já retirou potencial produtivo das duas culturas. 

Segundo o vice-presidente da Aprosoja RS, Irineu Orth, a situação é pior para o milho, que foi plantado primeiro e sofre mais com a estiagem. A expectativa inicial era de colher 6,1 milhões de toneladas, mas as perdas já estão em média entre 70 e 90% com muitas lavouras que não vão nem ser colhidas e outras que serão destinadas apenas para silagem. 

Já para a soja, Orth destaca que existem algumas lavouras no estado que tem desenvolvimento normal, mas a maior parte das áreas apresenta problemas, especialmente nas regiões da Fronteira e das Missões.  

Nas projeções da entidade, o potencial inicial da safra 22/23 era de produzir entre 20 e 22 milhões de toneladas, mas este número já caiu para algo entre 12 e 15 milhões, com novos cortes podendo acontecer até a colheita avançar em abril. 

Confira a íntegra da entrevista com o vice-presidente da Aprosoja RS 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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