Prêmios continuam sendo principal suporte e estímulo para comercialização da soja no Brasil

Publicado em 03/07/2025 17:29 e atualizado em 03/07/2025 18:23
Momento é oportuno para revisão de contas e garantia de margens. No milho, porém, analista fala sobre necessidade de um pouco mais de paciência pelo produtor.
Carolina Lessa - Analista de Mercado da Pátria Agronegócios

A soja encerrou o pregão desta quinta-feira (3) com leves altas na Bolsa de Chicago, mas perdendo um pouco do seu fôlego no movimento de avanço ao longo do dia. Os ganhos variaram de 1,25 a 5,75 pontos, com o julho valendo US$ 10,56 e o novembro com US$ 10,49 por bushel. 

A demanda interna norte-americana é a principal pauta direcionadora e de suporte para os futuros da oleaginosa. Nesta quinta-feira, porém, os bons dados de vendas semanais para exportação contribuiram para o fechamento positivo. 

Além disso, um dólar mais fraco ajuda no suporte aos preços na Bolsa de Chicago, porém, por outro lado, comprometem a formação de preços no Brasil. No mercado doméstico, os prêmios permanecem com o combustível central dos preços e o momento ainda é de oportunidade.

"Não vemos uma mudança de tendência. Vemos que o fator dessa limitação de ganhos mais fundamentados (para os preços da soja no Brasil) é essa perda de força do dólar (...) E na visão Pátria acreditamos que o dólar não tem fundamento suficiente para continuar caindo, testando quedas mais acentuadas do que temos observado atualmente", afirma a analista de mercado da Pátria Agronegócios, Carolina Lessa. 

Ainda assim, neste cenário, com duas pontas ainda fortes para a formação dos preços da soja no mercado brasileiro - Chicago e, principalmente - os prêmios, os preços melhoraram nos últimos dias e promoveram uma melhora também no ritmo das vendas pelo produtor, tanto de soja disponível, quanto da safra nova. 

Acompanhe a análise de Carolina Lessa completa no vídeo acima. 

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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