Nas terras ‘altas’ de Goiás, com perfil de solo melhorado pelos grãos, cana de 7/8 cortes está conseguindo até 100 toneladas/ha

Publicado em 14/11/2017 15:20
São áreas acima de 700 metros de altitude, onde o clima também favorece. Nesta safra, 64 fornecedores da associação goiana, em 22 mil hectares, venderam 1,7 milhão de tonelada de cana para as sete usinas, considerada uma safra boa e com ATR na média de 140 kg/tonelada. Cana própria das indústrias tem proporção esmagadora, chegando a 20 milhões/t.
Confira a entrevista com Rodrigo Gomes Barros - Gestor da APMP

No estado de Goiás, a cultura da cana de açúcar está em áreas acima de 700m de altitude. De acordo com o gestor da APMP, Rodrigo Gomes Barros, essa produção, que é mais voltada para o etanol, está finalizando a colheita com bons resultados.

Em um contexto geral, a safra deve encerrar com uma média de 140kg de ATR por tonelada, sendo que algumas áreas chegaram a atingir até 165kg por tonelada.

São 64 fornecedores associados em 22 mil hectares de área plantada, responsáveis por uma produção de 1,7 milhão de tonelada. Sete usinas estão instaladas no estado, estas que esmagam cerca de 20 milhões de toneladas de cana própria - portanto, o percentual dos independentes ainda é pequeno.

Como destaca Barros, a região vem trabalhando de forma a aumentar a produtividade. Do lado da rentabilidade, os produtores têm conseguido melhores resultados nas últimas safras. Hoje, o ATR está em R$0,5755/kg na esteira.

O período de seca foi bastante definido e ocasionou incêndios em algumas áreas pontuais, o que pode trazer algum prejuízo na próxima safra. Fora isso, as áreas de cana de açúcar não devem ter grandes perdas, acredita Barros.

Por: Giovanni Lorenzon e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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