Ibrafe: Produtores preferem vender o feijão assim que colhem

Publicado em 04/09/2017 18:20

Em um cenário em que o consumidor está recebendo o salário durante esta semana é pouco provável que o feriado na quinta-feira tenha maiores impactos no varejo. Por outro lado, há muitos produtores que estão preferindo vender assim que colhem. Aqueles que têm custo para isso não têm maiores impactos em suas contas. Porém boas produtividades não têm sido regra e, sim, exceção. A quantidade de notícias baixistas é muito grande e, ainda que muitas delas sejam exageradas ou até mesmo inverídicas, contribuem para a pouca disposição de espera ou de fazer pé firme. A quantidade de produtores, segundo IBGE, passa de 100 mil Brasil afora.

Neste momento, ainda que o número de produtores envolvidos com colheitas seja reduzido devido à característica da terceira safra ser majoritariamente irrigada, há dificuldades de se chegar a todos com informações de preços efetivamente praticados. Saber que os preços praticados na última sexta-feira foram entre R$ 100 e R$ 110 entre Minas Gerais e Goiás faz muita diferença.

Segundo alguns compradores, o Feijão do Mato Grosso apresenta um diferencial não somente de preços para os centros de consumo como também a baixa umidade pode estar sendo um motivo para depreciá-lo, uma vez que a quebra no processamento acaba ficando mais alta. 

Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE e a PÁGINA DO FEIJÃO.

Clique AQUI e veja mais cotações do mercado de feijão.

Fonte: IBRAFE

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibrafe: Preços já estão 40% abaixo do praticado no ano passado.
Feijão/Cepea: Cepea e CNA começam a levantar informações sobre a cadeia produtiva do feijão
Ibrafe: Continua complicada a colheita no Paraná
Demanda por feijão de qualidade sustenta preços do mercado brasileiro
Paraná inicia colheita da segunda safra com perspectiva de recorde para a produção de feijão