No etanol, eficiência não é opção: É a base de sustentação.
Montar uma usina de etanol de milho é um dos investimentos industriais mais intensivos em capital do agronegócio moderno. Não há espaço para amadorismo. Cada decisão, do projeto à operação, precisa ser guiada por eficiência, precisão e estratégia. E isso começa com um princípio inegociável: contratar os melhores profissionais disponíveis no mercado.
Empresários que pensam grande sabem que não se constrói uma operação bilionária com improviso. A usina precisa ser desenhada para operar com excelência desde o primeiro dia. Isso significa investir em automação industrial, controle avançado de processos, sistemas de cogeração e integração total com a cadeia agrícola. A tecnologia não é um luxo, é o que separa os projetos que prosperam dos que fracassam.
A eficiência operacional é o coração da rentabilidade. Usinas de alto desempenho no Brasil e nos Estados Unidos estão operando com margens sólidas porque dominam cada etapa do processo: recepção do milho, moagem, fermentação, destilação, aproveitamento de subprodutos e expedição. Tudo monitorado em tempo real, com manutenção preditiva e gestão de dados integrada. A indústria 4.0 não é tendência, é necessidade.
Mas tecnologia sem gente capacitada é só sucata cara. A equipe técnica precisa ser formada por profissionais com experiência em bioenergia, engenharia de processos, automação e gestão industrial. A capacitação contínua é um pilar estratégico. Empresas que negligenciam isso acabam pagando caro em paradas, desperdícios e falhas operacionais que comprometem toda a cadeia.
Outro ponto crítico é a logística. Usinas eficientes não dependem de longas rotas de abastecimento. Elas se conectam diretamente ao campo, com contratos bem estruturados e inteligência territorial. Isso reduz custos, aumenta a previsibilidade e fortalece a segurança do suprimento. A integração com o agronegócio local é uma vantagem competitiva que precisa ser explorada com visão estratégica.
No cenário global, as melhores práticas vêm de operações que tratam cada litro de etanol como um ativo de alto valor. Elas aproveitam todos os subprodutos — DDG, óleo de milho, CO₂, energia, cinzas, — e transformam resíduos em receita. Elas operam com metas claras de produtividade, sustentabilidade e retorno sobre investimento. E elas não toleram ineficiência.
Usina de etanol de milho, este é um jogo de alta performance. Não há margem para erro. O projeto precisa nascer eficiente, operar com excelência e evoluir com inteligência. E isso só acontece quando se junta capital, tecnologia e gente boa. Aqui apenas o risco é desnecessário.
Diego J. Maronesi – Consultor agroindustrial