Dilma veta socorro para atingidos pela seca no Sul do Pais

Publicado em 29/09/2012 09:48
por Lauro Jardim, de veja.com.br

Os integrantes da bancada catarinense no Senado estão indignados com o veto de Dilma Rousseff à emenda do tucano Paulo Bauer que previa a inclusão dos estados do Sul na medida provisória de socorro aos atingidos pela seca.

Segundo Bauer, agricultores de cerca de 500 cidades do Sul (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) enfrentam dificuldades causadas pela estiagem que castigou a região no final do ano passado. Ao discursar no Senado nesta semana, Bauer começou descendo a borduna em Guido Mantega e terminou na presidente:

– Somos aqui capachos da presidente da República – os do governo inclusive -, porque aqui se vota com acordo, e simplesmente ela veta. Como se nada tivesse sido combinado. Como se nenhum agricultor precisasse de atenção...

"Somos aqui capachos da presidente da República"

Por Lauro Jardim

Marfrig consegue empréstimo milionário na Caixa Econômica Federal

Marfrig: fábrica em funcionamento

Marfrig conseguiu um empréstimo na Caixa Econômica Federal de 350 milhões de reais no mês passado. Justamente no momento em que BNDES, Brasdesco, Banco do Brasil e Itaú montavam uma estratégia em conjunto com a própria Marfrig para que alguns ativos da empresa fossem vendidos.

Por Lauro Jardim
8:04 \ Brasil

Cadê o Pizzolato? Registros da PF mostram que réu do mensalão está fora do país

Juíza não consegue citar Pizzolato em processo

Condenado pelo STF por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, o mensaleiroHenrique Pizzolato está em local ignorado — e, mais grave, pode estar fora do Brasil. Os computadores da PF registram que Pizzolato deixou o país em julho, pouco antes, portanto, do início do julgamento do mensalão, que começou no dia 2 de agosto. Não consta registro de retorno do ex-diretor do Banco do Brasil.

Outra evidência de que Pizzolato pode ter se mandado é que no dia 13 de setembro a juíza do TRF Simone Schreiber assinou um despacho determinando sua citação por edital em um processo a que o mensaleiro responde por “crime contra o sistema financeiro”. Motivo: o oficial de Justiça designado para a missão nunca conseguiu encontrá-lo.

José Dirceu continuava firme e forte em São Paulo, na sexta-feira passada.

Por Lauro Jardim

O mensalão de Paes: Gravação mostra presidente de partido nanico comemorando acerto de um milhão de reais para apoiar reeleição de prefeito

O PMDB do Rio de Janeiro firmou um compromisso financeiro de 1 milhão de reais para ter o apoio de um partido nanico à reeleição de Eduardo Paes. É o que mostra um vídeo a que VEJA teve acesso com imagens do presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em conversas com correligionários do partido.No vídeo, Sanfins Esch garante que impediu uma candidatura própria do PTN, porque acertou o recebimento de 200 000 reais para bancar a campanha de candidatos a vereador do partido.

Sanfins Esch afirma que o acerto foi feito na convenção do partido em 30 de junho com o ex-chefe da Casa Civil de Paes, Pedro Paulo Teixeira, mas que ainda não recebeu os recursos. A coligação nega a promessa.

A convenção do PTN em 30 de junho foi a segunda do partido em menos de quinze dias. No dia 17 do mesmo mês, o partido chegou a homologar a candidatura a prefeito de Paulo Memória, mas Sanfins cancelou o encontro para depois declarar o apoio a Paes. Sanfins Esch esclarece no vídeo com correligionários o motivo da mudança de postura do PTN:

- Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 000 reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega lá dentro se bobear tem uma gasolininha extra para botar no carro. Po, não dá para recusar.

A coligação de Paes nega que tenha feito a promessa para repassar a quantia em espécie para o partido. A assessoria do prefeito afirma que dá suporte aos candidatos do PTN apenas com material de campanha e calcula que gastou em placas e panfletos 154 514 reais. A quantia total, no entanto, ainda não foi declarada no Tribunal Regional Eleitoral.

O segundo acerto revelado no vídeo diz respeito a uma dívida que Sanfins e três amigos cobram da prefeitura do Rio de Janeiro dos tempos em que trabalharam na RioLuz, órgão municipal responsável pela iluminação pública da cidade. Diante dos correligionários, Sanfins Esch diz que o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, se comprometeu a ajudá-lo.

Sanfins Esch explica em entrevista a VEJA que trabalhou no Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos do governo Cesar Maia. Como o jetom pago pelo órgão era inferior aos de outras autarquias, Sanfins abriu um procedimento administrativo em 2008 na prefeitura junto com três ex-conselheiros para receber o valor retroativo e corrigido.

- O Picciani se comprometeu pessoalmente a liberar os meus recursos da RioLuz.

A prefeitura informa que o processo administrativo foi indeferido em 12 de dezembro por “falta de amparo legal” e que o valor não será pago.

Por Lauro Jardim
Fonte: Blog Lauro Jardim (veja)

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