Ibope: no 2.o turno, diferença com Aécio é agora de apenas 6 pontos

Publicado em 08/08/2014 04:41 e atualizado em 08/08/2014 05:41
por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br, e José Roberto de Todelo, de O Estado de S. Paulo

Ibope: no primeiro turno, Dilma fica na mesma; Aécio tem 23%; mas no segundo turno, diferença é agora de apenas 6 pontos

Vieram a público na noite desta quinta os dados de uma nova pesquisa Ibope/Rede Globo. Se a eleição fosse hoje, a presidente Dilma Rousseff teria 38% das intenções de voto, mesmo índice da pesquisa divulgada no dia 27 do mês passado. O tucano Aécio Neves está em segundo lugar, com 23% — oscilando um ponto para cima. Eduardo Campos, do PSB, aparece agora com 9% — na anterior, tinha 8%. Pastor Everaldo, do PSC, segue com 3%. Os demais candidatos, juntos, têm 3%. Somados, os adversários de Dilma têm 38%, o mesmo índice da candidata. Por esses números, não seria possível afirmar se haveria ou não segundo turno. Mas tudo indica que sim porque essa diferença vinha caindo; agora não existe mais.

Na simulação de segundo turno, diminuiu a distância entre Dilma e Aécio, ainda que dentro da margem de erro. Há dez dias, ela venceria o tucano por 41% a 33% — oito pontos de diferença. Agora, ela tem 42%, e ele, 36% — o tucano cresceu 3 pontos, fora da margem de erro. Seis pontos apenas os separam. A distância entre a petista e Campos segue sendo a mesma, com números distintos, já que os dois avançaram. Na pesquisa anterior, ela o bateria por 41% a 29% (12 pontos); agora, por 44% a 32%.

É claro que o resultado é positivo para Aécio, especialmente porque os petistas apostaram todas as fichas na história do aeroporto de Cláudio. Pode-se até indagar até onde a avalanche de notícias a respeito impediu que ele crescesse ainda mais. Uma coisa, no entanto, é certa: não tirou os votos que já tinha — e, tudo indica, no período, ele ganhou novos eleitores. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-308/2014.

Avaliação de governo
A opinião dos brasileiros sobre o governo pode ter melhorado um pouquinho, bem pouquinho. Segundo o Ibope, há 10 dias, 44% aprovavam o modo como Dilma governa o país; agora, são 47%. Os que desaprovavam eram 50%; são, agora 49%. De todo modo, a reprovação segue sendo maior do que a aprovação.

Em julho, 31% diziam que o governo era ótimo ou bom; desta vez, 32%. Consideravam-no apenas regular 36%, ante 35% agora. O governo é ruim ou péssimo para 31%; no mês passado, eram 33%. Os números se movem na margem de erro.

Dilma não tem muito o que comemorar. Os tucanos podem, sim, considerar satisfatório o resultado, já que a avalanche de notícias sobre o tal aeroporto não parece ter arranhado a credibilidade de Aécio junto àqueles que já haviam demonstrado a disposição de votar nele. Muito provavelmente, dados os números, ele ganhou eleitores novos. De resto, a pesquisa aponta que o segundo turno é uma realidade ainda mais palpável e que a distância entre a petista e o tucano, no segundo turno, continua a cair.

Por Reinaldo Azevedo

 

No Estadão: Confiança do consumidor melhora e segura Ibope de Dilma

POR JOSE ROBERTO DE TOLEDO, de O ESTADO DE S. PAULO

 

Dilma Rousseff (PT) não cai nem sobe, mas a avaliação de seu governo está ligeiramente melhor. Estreitou de 6 para 2 pontos a diferença entre quem não aprova e quem aprova sua gestão, um empate técnico que não ocorria desde maio. Foi o bolso.

Não por coincidência, a confiança do consumidor medida pela CNI/Ibope cresceu 3% em julho – principalmente porque diminuiu o medo de aumento da inflação e do desemprego. Ainda não dá para saber, porém, se essa melhora das percepções econômicas vai se manter nos próximos três meses, vitais para a eleição.

Há sinais de que aumenta, lentamente, a concentração de eleitores nos três principais candidatos – em detrimento dos eleitores que declaram voto branco, nulo ou estão indecisos, e também dos nanicos. Isso pode ser efeito do tempo dedicado à campanha presidencial nos noticiários de televisão e ao fato de não haver mais distrações do nível da Copa do Mundo.

A chance de que haja segundo turno continua meio a meio, mas a taxa de conversão dos votos inválidos em válidos tem beneficiado mais a oposição do que Dilma. Hoje, há empate entre as intenções de voto na petista e a soma dos candidatos oposicionistas: 38% a 38%. Em abril estava 37% a 25%.

Aécio Neves (PSDB) mantém-se com dupla vantagem sobre Eduardo Campos (PSB). O mineiro segurou os 14 pontos a mais que já tinha sobre o pernambucano. Na simulação de segundo turno feita pelo Ibope, o tucano diminuiu um pouco mais a distância para Dilma, de 8 para 6 pontos.

Enquanto isso, Eduardo segue a 12 pontos da presidente. Esse número não permite projetar o que vai acontecer num eventual segundo turno, mas prejudica o discurso de Campos de que ele tem mais chances contra Dilma no turno final.

Prepondera a estabilidade, mas as mudanças sutis na pesquisa Ibope reforçam a impressão de que o eleitor está prestes a assistir um filme que já viu nas últimas cinco eleições presidenciais. Mudam os atores, mas não os papéis.

POLÍTICA/G1

Resultado de pesquisa traz alívio, mas ainda preocupa o PT

por Gerson Camarotti, do G1/Globo

A pesquisa Ibope encomendada pela TV Globo e divulgada ontem trouxe um alívio e uma preocupação para dirigentes petistas. A boa notícia foi a estabilidade nos números, o que manteve a presidente Dilma Rousseff na liderança da corrida eleitoral no primeiro turno.

Há o reconhecimento de integrantes do PT de que não houve um fato novo que justificasse uma mudança significativa entre julho e o início de agosto. Mas há uma preocupação com a rejeição de Dilma, mantida num patamar muito elevado. Segundo a pesquisa, 36% dos entrevistados afirmam que não votariam em Dilma de jeito nenhum. 

Entre os tucanos, a estabilidade nos números é motivo de alerta para a candidatura de Aécio Neves. Há o reconhecimento de que, apesar da rejeição elevada de Dilma, os candidatos de oposição ainda não demonstraram capacidade de encantar o eleitor.

Já no PSB, o resultado da pesquisa mostra que o desafio do candidato Eduardo Campos é enorme: a rejeição baixa, de apenas 9%, revela que ele tem um elevado grau de desconhecimento, ainda não superado depois de um mês de campanha.

Pedro Taques tem 36% das intenções de voto em Mato Grosso

 

O Globo

A primeira pesquisa Ibope da corrida eleitoral em Mato Grosso mostra ampla vantagem do senador Pedro Taques (PDT) sobre seus adversários na corrida pelo governo do estado, com chance de vitória no primeiro turno. Se a eleição fosse hoje, ele teria 36% dos votos.

Em segundo lugar aparece o médico Lúdio Cabral (PT), com 14%, seguido do deputado estadual José Riva (PSD), com 13%. Ontem, Riva teve o registro de sua candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

 

Leia mais em Pedro Taques tem 36% das intenções de voto em Mato Grosso

 

Senador Pedro Taques tem 36% das intenções de voto ao governo do Mato Grosso. Foto: O Globo

Fonte: veja + estadão + G1

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