Produtores rurais e representantes do setor se posicionam contra o aumento do ICMS no Estado de São Paulo

Publicado em 29/12/2020 10:39 e atualizado em 05/01/2021 13:32

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Em janeiro de 2021, o Estado de São Paulo irá reajustar a cobrança de ICMS em diversos setores, inclusive o de alimentação. O aumento impactará toda a cadeia produtiva, sendo que em alguns casos, até mesmo o trânsito de alimentos de outros estados em solo paulista será tributado. Dessa forma, produtores rurais e representantes do setor agropécuário tem demonstrado resistência ao aumento da carga tributária:


Roberto Jank - Vice-Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite

Rafael Andrade Neto - Usina Pitangueiras

Marcelo de Felicio

Veja na tabela abaixo algumas das mudanças que irão impactar diretamente o agronegócio no estado:

O aumento da carga tributária acabará sendo repassada aos consumidores e um estudo da Confirp Consultoria Contábil, os exemplos abaixo mostram como será o reajuste nos valores de alguns alimentos após o novo tributo:

• Queijos (aumento real de 10,83%);

• Suco de Laranja (10,83%);

• Ave, coelho ou gado bovino, suíno, caprino ou ovino em pé e produto comestível resultante do seu abate, em estado natural, resfriado ou congelado e farinha de trigo, bem como mistura pré-preparada de farinha de trigo (10,83%);]

• Ovo integral pasteurizado, ovo integral pasteurizado desidratado, clara pasteurizada desidratada ou resfriada e gema pasteurizada desidratada ou resfriada (34,29%);

• Leite Longa Vida (27,66%);

• Iogurte e Leite Fermentado (27,66%);

• Aves/Produtos do Abate em Frigorífico Paulista (25,00%).

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Fonte: Notícias Agrícolas

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