Caso Rose: 53 dias de estrepitoso silêncio só serviram para confirmar que Lula não tem como sair do atoleiro em que se meteu

Publicado em 14/01/2013 17:38 e atualizado em 21/05/2013 16:44
por Augusto Nunes, de veja.com.br

Direto ao Ponto

Caso Rose: 53 dias de estrepitoso silêncio só serviram para confirmar que Lula não tem como sair do atoleiro em que se meteu

Crédito: Néo Correia

Se o tamanho da confusão é maior que o estoque de embustes, Lula emudece até ser socorrido pela crônica amnésia nacional — ou pelo aparecimento de outra encrenca que faça andar a fila de casos político-policiais que envolvem o ex-presidente. Foi assim, por exemplo, quando se descobriu a roubalheira do mensalão. Ou quando um avião da TAM explodiu na pista de Congonhas. Ou quando a imprensa revelou amostras da soberba gastança bancada com cartões corporativos.

Como o truque funcionou nos episódios anteriores, o mágico de circo resolveu reapresentá-lo para engambelar a plateia perplexa com o Rosegate. Desta vez não deu certo. A mudez malandra sobre a pornochanchada fora da lei que estrelou ao lado da primeiríssima amiga Rosemary Noronha só serviu para atestar que Lula não tem como sair do atoleiro em que se meteu.

Imposto pela enxurrada de ladroagens, bandalheiras, perguntas sem resposta e abjeções de variado calibre abastecida por quadrilheiros acampados  no escritório da Presidência da República em São Paulo, o mais longo e estrepitoso silêncio de Lula é também o mais patético. Nesta segunda-feira, completou 52 dias. Amanhã serão 54. A coluna só vai encerrar a contagem quando o fugitivo da imprensa recuperar a voz ─ e tratar de usá-la para explicações mais convincentes do que as que deve ter balbuciado em casa.

O país que pensa exige respeito. Patroa é uma coisa, pátria é outra. Fartos de tanta tapeação, milhões de brasileiros não aceitam ser tratados como se fossem um bando de marisas letícias.

 

Direto ao Ponto

Roberto Pompeu de Toledo: O governo precisar parar de atravessar a rua para pisar na casca de banana do outro lado

Trecho do artigo publicado na edição impressa de VEJA: As questões centrais, para os atuais detentores do poder na Venezuela,, são: (1) como propiciar as melhores condições para que o país seja considerado sob as rédeas de um presidente gravemente doente, hospitalizado e talvez respirando por aparelhos; (2) no limite, e dando-se uma das evoluções prováveis do caso, como criar as condições para que o país seja governado por um morto. O primeiro passo para solucionar tais desafios foi tomado na semana passada. Resolveu-se que o presidente Hugo Chávez não precisava tomar posse do novo mandato na data prevista. Ou seja, revogou-se o calendário.

Leia a íntegra na seção Feira Livre.

 

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Carlos Alberto Sardenberg: ‘A presidente deveria procurar culpados ao seu redor’

Trecho do artigo publicado no Globo: Há uma diferença notável nos dias de hoje em relação ao começo do ano passado: o pessimismo está disseminado. Percebe-se um sentimento entre a descrença e o ceticismo em relação às metas e planos do governo. A presidente perdeu o benefício do início do mandato.

Leia a íntegra na seção Feira Livre.

 

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Celso Ming trata das ameaças à economia que o governo Dilma finge não enxergar

Trecho do artigo: Os números de dezembro também decepcionaram: inflação de 0,79%. Mais preocupante do que o tamanho da estocada é a maneira como a alta se espalha. Nada menos que 70,7% dos itens que compõem a cesta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acusaram aumento de preços em dezembro.

Leia a íntegra na seção Feira Livre.

 

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Diário da Dilma: anotações de dezembro

O “Diário da Dilma”, publicado na edição de janeiro da revista Piauí e reproduzido pela seção Feira Livre, revela o que andou pela cabeça da presidente entre os dias 1° e 31 de dezembro. Divirta-se.

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Fonte: Blog Augusto Nunes(Veja.com.br)

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