Bolsonaro na Band: Sua política de segurança prevê armar o povo: revólver na cidade; fuzil no campo

Publicado em 20/11/2017 13:29 e atualizado em 20/11/2017 19:41
Em entrevista ao programa Canal Livre, o deputado evidencia que não tem a menor noção do funcionamento da economia; mais uma vez, afirmou que seus economistas darão a resposta (por REINALDO AZEVEDO)

O que pensa Jair Bolsonaro sobre segurança pública? Ele teve a chance de expor, digamos assim, o seu programa na entrevista concedida ao Canal Livre. Se os seus partidários querem ouvir bobagem, serão atendidos com sobras. O deputado tem as propostas na ponta da língua. Atenção:

1: disse que vai desfazer o que foi feito até agora, seja lá o que isso signifique;

2: vai distribuir porte de armas a todos os cidadãos — os de bem, claro!;

3: para o homem do campo, facilitará o porte de fuzil para combater invasões de terra;

4: vai acabar com esse negócio de policiais terem de prestar contas quanto matam bandidos.

E pronto! Bolsonaro não leu Thomas Hobbes, mas chutaria o traseiro de John Locke numa boa. Está convicto de que o homem só respeita aquilo que ele teme. Os mais lidos da sua turma ainda pedirão a ele que cite um trecho de “O Príncipe”, de Maquiavel. Dada a natureza mesquinha e inconstante dos homens é preferível ao príncipe ser temido a ser amado se não puder contar com as duas coisas. É o nosso pensador.

Mas houve 61.169 homicídios no país em 2016! E daí? Bolsonaro está convicto de que, se a população estiver armada, o bandido terá mais receio de agir. Caracas é hoje a cidade com o maior número de homicídios por 100 mil habitantes do mundo. E não se colocam nessa conta os crimes políticos. Chávez e Maduro armaram o povo até os dentes para enfrentar “os imperialistas”, entenderam?

Aliás, o deputado e alguns grupos de extrema-direita são obcecados pelo armamento da população. Um jornalista investigativo deveria apurar se há nisso mais do que simples convicção. Da noite para o dia, explodiram as páginas na Internet fazendo a defesa de tal tese, cuja eficácia não encontra argumentos lógicos, empíricos, matemáticos e históricos… Escolham aí a categoria.

E, bem, com ele não tem esse papo de direitos humanos para presos, não! Ele sabe que há muita gente que quer ouvir essa sandice.  Dados do CNJ apontavam, em fevereiro deste ano, a existência de 654.372 presos no país, dos quais 221.054 — 33,78% são provisórios. Em São Paulo, o Estado que mais prende, os provisórios são 15,32%, mas, em Sergipe, são 82,34%. Esses números não foram apresentados ao deputado. Tivessem sido, ele daria de ombros. Deixou claro: “Objetivo da cadeia não é ressocialização, mas tirar [o criminoso] da sociedade”.

Se o pré-candidato não fizesse profissão de fé na ignorância, poderia ter lembrado a seus entrevistadores que o Estado de São Paulo tem hoje a menor taxa de homicídios do país — abaixo de 10 por 100 mil — e é também a unidade da federação que mais prende: com 22% da população do país, conta com 40% dos presos. Se não fosse tão preguiçoso em matéria de leitura, buscaria referências para evidenciar a seus entrevistadores que há uma correspondência evidente entre os Estados em que se prende mais e aqueles em que se mata menos. Acontece que Bolsonaro não sabe combater o argumento politicamente correto ou de esquerda. Está tão afobado para expelir ignorâncias que, confrontado com a tese que combate o chamado “encarceramento”, em vez de trabalhar com os dados, prefere a resposta adjetiva, ideológica, boçal: “Ah, então vamos soltar todo mundo…”

O bolsonarismo, a exemplo de todo extremismo, de todo juízo tosco, não admite instâncias intermediárias entre uma tese e seu avesso; entre “soltar todo mundo” e “prender todo mundo”.

E a integração entre as políticas, a vigilância de fronteiras, essas coisas? O deputado lembrou que a fronteira dos EUA com o México é de 3.400 km (precisamente, 3.241 km) e do Brasil com seu vizinho, de 17 mil km (precisamente, 16.186 km). Não esclareceu o raciocínio, mas me pareceu considerar impossível realizar vigilância a contento de área tão extensa. Segundo se entendeu, considera isso papo furado.

Sua receita, está claro, é outra: fuzil no campo, revólver na cidade, bandido com medo (segundo ele) e nada de direitos humanos nas cadeias. E pronto! Mas esperem: os países em que se mata mais não são justamente aqueles em que as armas circulam livremente, incluindo os EUA? Afinal, nações com IDH semelhante e que restringem duramente a compra e porte de armas apresentam taxas de homicídio inferior a 1 por 100 mil habitantes — no Japão, é de 0,3; na Alemanha, 0,7; nos EUA, 4,5 (6,4 vezes a da Alemanha e 15 vezes a do Japão). Sim, há outros fatores que interferem nesses números, mas é evidente que não há menos evidência lógica, empírica, matemática e histórica a apontar que livre circulação de armas concorre para diminuir a violência: ao contrário, trata-se de um fator que a faz se multiplicar.

E daí? O público de Bolsonaro quer ouvir bolsonarices. E ele não deixa ninguém passar vontade. É um assombro.

A bandeira da paz social de Bolsonaro traz um brasão com um fuzil e um revólver.

Indagado sobre a sua grande contribuição à política desde que está na Câmara — lá chegou em 1991, há 26 anos —, respondeu: “O voto impresso”. Sem ter um miserável elemento que evidencie a sua afirmação, deu a entender que o voto eletrônico é fonte de fraudes. E disparou: “Se não houver fraude, estou no segundo turno”. Vale dizer: se ele não estiver, então houve fraude.

Eis o “mito”!

Com rudimentos da Escola Austríaca de economia, ele criou a Escola Iguape-Cananeia

Estejamos todos certos sobre uma coisa ao menos. Jair Bolsonaro, candidato sem partido à Presidência da República, não tem competidores na política brasileira. Só uma pessoa pode superá-lo na ignorância, na irresponsabilidade e, para surpresa de muitos, no discurso do fingimento: o próprio Jair Bolsonaro. Ninguém emula com ele a não ser o próprio espelho. O deputado foi o entrevistado do programa “Canal Livre”, que foi ao ar na Band no começo da madrugada desta segunda. Os entrevistadores foram técnicos: nenhuma hostilidade, nem mesmo sub-reptícia. Só o desejo de saber, afinal de contas, que diabos ele pensa. Ali estava mais uma oportunidade. Mas quê… O diabo é que ele não pensa nada. Em economia, sua cabeça é um vácuo preenchido por uma frase em que se notam, quem sabe, traços remotos de ultraliberalismo, talvez de alguém afinado com a dita Escola Austríaca. Com absoluta certeza, ele decorou de modo atrapalhado um chavão que lhe sopraram seus “economistas”. Já chego lá.

Os entrevistadores quiseram saber que medidas o presidente Bolsonaro adotaria. Ele não tem a menor ideia. Iria consultar seus economistas — aquele grupo que deve ser mais secreto do que os dos “Illuminati”. Além de Adolfo Sachsida, que admitiu estar conversando com o deputado, não se conhece mais ninguém. E se saiu com uma resposta que deve julgar esperta e inteligente: ele não precisa saber tudo de saúde; para cuidar do ministério específico, terá um médico. A coisa até poderia fazer algum sentido se ele se apresentasse, então, como um mestre da composição política, que entende que o papel do presidente é fazer escolhas-mestras em políticas públicas, articulando-se com o Congresso. Mas quê… Ele trata o Parlamento ao qual pertence como um antro, um valhacouto.

Entendi. Bolsonaro é cesarista, mas nem tanto. É do tipo que ouvirá, ao menos, o que diz o círculo mais próximo da Corte. Mas quem é essa gente? Não se sabe. E, se querem saber, não se sabe porque, com efeito, não existe. Enquanto engrolava uma resposta, deixou escapar uma das medidas que adotaria… Enfrentaria o déficit… “buscando superávit”. Uau!!! Sim, este senhor é candidato à Presidência. E não será o primeiro elemento, vamos dizer, folclórico a se apresentar aqui e em outras democracias. Acontece que gente com o seu perfil e com a sua ignorância alastrante não costuma ir tão longe. Compará-lo com Donald Trump é uma piada. Aquele, perto deste, é uma fusão de Schopenhauer com Dalai Lama.

Os entrevistadores se distraíram segundos, talvez entorpecidos por algumas coisas, se me permitem palavra de mesma raiz, mas de sentido diverso, torpes já ditas àquela altura, e lá estava Bolsonaro a fazer digressões sobre como as leis ambientais atrapalham o desenvolvimento do turismo em Iguape e Cananeia, no Litoral Sul de São Paulo… E depois sacou da algibeira a “Curva de Laffer” para tentar deixar claro aos presentes que ele já tinha ouvido falar dessa história de que, a partir de determinado ponto, arrecada-se menos ao se taxar mais. E mandou ver: “A economia vai bem quando você vai bem”. E mais adiante: “A economia vai bem quando o povo vai bem”.

Sabem o que isso quer dizer? Nada! Um dos seus estudiosos deve ter tentando lhe passar rudimentos de liberalismo, ensinado que a liberdade de empreender, como parte das liberdades individuais, costuma ser sinal de progresso econômico. Ele entendeu a coisa lá do seu jeito e se saiu com essa. De resto, trata-se de uma besteira, contestada até pelo ditador Emílio Garrastazu Médici, um dos heróis de Bolsonaro.

Numa viagem ao Nordeste, Médici, que comandou o país nos anos mais duros da ditadura militar, disse uma frase que entrou para a história — sobretudo porque os adversários do regime não poderiam pronunciá-la: “A economia vai bem, mas o povo ainda vai mal”. Ele presidiu o Brasil durante uma parte do chamado milagre econômico (1968-1973), quando o país registrou taxas recordes de crescimento. Para se ter uma ideia, o PIB deu um salto de 14% em 1973.

Mas é “discurso do fingimento”? Pois é… Bolsonaro, antes um intervencionista, andou posando de liberal nas últimas semanas. É mesmo? Reforma da Previdência? Ele é contra o limite de 65 anos para homens e 62 para mulheres? China? É um mal a ser combatido porque, afirmou, os chineses “vão matar nosso agronegócio”. Não disse como se faria. Ou disse: eles comprariam nossas terras e, segundo entendi, importariam chineses em massa para trabalhar. A besteira é monstruosa. Quanto às estatais, algumas, afirmou, nem deveriam existir — não disse quais. E há empresas estratégicas que têm de continuar nas mãos do Estado. Não as listou.

Em suma, Bolsonaro não tem a mais remota ideia do funcionamento da economia.  Tentaram lhe ensinar alguns rudimentos da Escola Austríaca, e ele os adaptou, criando a escola de pensamento econômico Iguape-Cananéia.

Ainda Maria do Rosário e a possibilidade de se tornar inelegível se condenado

Jurisprudência do Supremo é eloquente sobre o fato de que os atos de parlamentares que nada têm a ver com a sua função, exercidos fora do Parlamento, não estão protegidos pela imunidade. 

O caso Maria do Rosário voltou a público na entrevista ao Canal Livre. Bolsonaro continua tentando enganar o distinto público. Já demonstrei isso aqui e o faço de novo. Ele disse não uma, mas duas vezes que não estupraria a deputada porque ela não merecia. Ele é réu no Supremo, sob a acusação de fazer a apologia do estupro. Se for condenado, torna-se inelegível por pelo menos oito anos, além de perder o mandato.

Relembre-se o caso.

No ano de 2003, a detestável — por aquilo que pensa e faz, não por ser mulher ou bonita ou feia — deputada Maria do Rosário (PT-RS) chamou Bolsonaro, que concedia uma entrevista à RedeTV!, de “estuprador!”. Uma pessoa que apostasse na civilidade democrática a teria levado ao Conselho de Ética. Não Bolsonaro! Ele preferiu dar outra a resposta, a saber:
“Eu jamais iria estuprar você porque você não merece.”
Ela reage como Maria do Rosário:
Olhe eu que lhe dou uma bofetada!”

O valentão estufa o peito pra cima da adversária, intimidação física do “macho” contra a “fêmea” malcriada e responde:
“Dá, que eu lhe dou outra”.
E arremata:
“Vagabunda!”.

Desnecessário dizer que, na nossa língua e na nossa cultura, “vagabunda” não é só o feminino de “vagabundo”.  A palavra é sinônimo de “prostituta”. Se a gente analisar a resposta deste senhor, chegando à sua psicologia, à luz do que sugerem as palavras, não se chegará a um lugar bonito.

Eis o vídeo edificante para quem não conhece. Seus admiradores o idolatram, entre outras razões, por essas demonstrações de valentia:

Onze anos depois, em 9 de dezembro de 2014, Maria do Rosário decidiu deixar o plenário quando ele discursava. A questão, no país do Dia da Marmota, era a mesma de antes: a inimputabilidade dos menores de 18 anos. Quando percebeu que a adversária estava deixando o recinto, ele disparou:
“Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí! Há poucos dias, você me chamou de estuprador no Salão Verde, e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”

Ele achou que não tinha sido abjeto o bastante e complementou seu pensamento com uma entrevista ao jornal “Zero Hora”. Disse:

“Ela [Maria do Rosário] não merece [ser estuprada] porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece”.

Bolsonaro contou no Canal Livre a lorota de que foi condenado pelo STJ e pode ser condenado pelo STF por aquilo que dissera em 2003. Lá, com efeito, ele reagia de modo estúpido a uma agressão que sofrera. Em 2014, foi ele o agressor: duas vezes. E, lamento por ele, o ataque não foi dirigido apenas a Maria do Rosário, mas a todas as mulheres — especialmente às bonitas, que, então mereceriam ser estupradas. O caso está na Primeira Turma. O relator é o ministro Luiz Fux. O tribunal já recusou a extinção do processo. E a chance de condenação, se querem saber, é grande. Sua defesa alega que ele não pode ser responsabilizado em razão da garantia constitucional.

Defesa impossível
Com efeito, dispõe o caput do Artigo da Constituição:

“Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”

Jurisprudência já firmada pelo Supremo (clique aqui para ter acesso) deixa claro que essa inviolabilidade não se aplica a casos que não guardam relação com o exercício do mandato. Ou um deputado que tomasse a palavra para defender a pedofilia, o genocídio ou o extermínio de bolsonaristas estaria apenas exercendo uma prerrogativa de seu mandato, certo?

Tanto é essa a jurisprudência do STF que o tribunal abriu, sim, ação penal contra o deputado, que está na Primeira Turma. E já negou pedido de extinção do processo. Transcrevo um trecho:
“Os atos praticados em local distinto escapam à proteção absoluta da imunidade, que abarca apenas manifestações que guardem pertinência, por um nexo de causalidade, com o desempenho das funções do mandato parlamentar. (…) A prerrogativa indisponível da imunidade material — que constitui garantia inerente ao desempenho da função parlamentar (não traduzindo, por isso mesmo, qualquer privilégio de ordem pessoal) — não se estende a palavras, nem a manifestações do congressista, que se revelem estranhas ao exercício, por ele, do mandato legislativo.”

Assim, ainda que se pudesse demonstrar que guarda nexo com a função de deputado a opinião de que estupro é merecimento que só às mulheres bonitas assiste, há que se destacar que a primeira fala de 2014, com efeito, foi disparada do plenário, o local por excelência daquela imunidade, mas a segunda não! Bolsonaro falava a um jornal.

Sua economia é um mistério, mas não o que acha de estupro e quilombola gordo

O que Bolsonaro pensa sobre segurança pública, além de querer mais revólveres nas cidades e mais fuzis no campo? Bem, não sei, ele não sabe, não o sabem seus fanáticos. Mas a gente sabe o que ele pensa sobre o que deve fazer um pai ao notar que o filho é “meio gayzinho”: dar-lhe um “couro”

O que Bolsonaro pensa sobre economia. Não sei, ele não sabe, não o sabem seus adeptos. Mas sabemos que o ele pensa sobre estupro e mulheres bonitas. O que Bolsonaro pensa políticas públicas? Idem. Mas sabemos o que ele pensa sobre quilombolas gordos. O que Bolsonaro pensa sobre segurança pública, além de querer mais revólveres nas cidades e mais fuzis no campo? Bem, não sei, ele não sabe, não o sabem seus fanáticos. Mas a gente sabe o que ele pensa sobre o que deve fazer um pai ao notar que o filho é “meio gayzinho”: dar-lhe um “couro”, uma surra.

Na entrevista ao Canal Livre, o deputado tentou se justificar afirmando que algumas de suas boçalidades não têm mais de 20 anos. Mas atenção! Deixou claro que não se desculpa por nada:
– não se desculpa por ter dito, ao enfrentar esquerdistas no Parlamento, “isso é que dá torturar e não matar”:
– não se desculpa por ter dito o que disse a Maria do Rosário;
– não se desculpa por ofensas outras a minorias.

Afinal, como lembrou no programa, dizem tudo sobre ele, “só não dizem que sou corrupto”. Assim, o “não ser corrupto” lhe garantiria a licença para dizer suas barbaridades. Ocorre que a palavra corrupção tem um espectro bastante amplo: há a corrupção no sentido mais comum, vulgar; mas também há a corrupção da verdade, da ética, da dignidade humana, da moral.

A política brasileira foi reduzida a um estado miserável pela Lava Jato e pela direita xucra. O moralismo estúpido, que é o túmulo da moral, abriu caminho para tipos como Bolsonaro. Revólver, fuzil, xingamentos, uns petelecos nos gays, e tudo entra nos eixos.

Ah, sim: ele garante tudo isso com Banco Central independente.

Ah, então fica tudo certo. Nesse país, só as bonitas merecerão ser estupradas. Ainda que ele, Bolsonaro, não seja, é claro!, um estuprador

Reunião de Pauta de O Antagonista: "as possibilidades de Bolsonaro”

Assista ao vídeo:

 
 
 
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Reunião de Pauta- 'A caricatura de Bolsonaro' (O Antagonista).

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Fonte: Blog Reinaldo Azevedo

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