Café: Comercialização da safra 2016/17 do Brasil está em 31%, aponta Safras & Mercado

Publicado em 13/07/2016 17:02

A comercialização da safra de café do Brasil 2016/17 (julho/junho) está em 31% da produção total estimada, relativa ao final de junho. O dado faz parte de levantamento de SAFRAS & Mercado, e conta com números colhidos até 11 de julho.

Com isso, já foram comercializados pelos produtores brasileiros 17,22 milhões de sacas de 60 quilos de café, tomando-se por base a projeção de SAFRAS & Mercado, de uma safra 2016/17 de café brasileira de 54,9 milhões de sacas.

A comercialização está adiantada contra a média dos últimos 5 anos para este período, que é de 26%; e também contra 2015, quando o mês de junho terminou com 27% da safra comercializada.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, a dinâmica do mercado, no entanto, já está direcionada à safra nova, onde o fluxo comercial andou mais acelerado ao longo do último mês de junho. "O adiantamento dos trabalhos de colheita junto a preços mais altos levou a um maior interesse por parte dos produtores, o que deu vigor às vendas. Destaque, nesse começo de temporada, à agressividade da indústria local. E o ritmo de comercialização só não foi melhor devido às dúvidas produtivas, que seguram o ímpeto dos vendedores, especialmente das bebidas melhores", apontou.

Segue tabela com levantamento de comercialização da safra 2016/17, tomando-se por base a estimativa de SAFRAS para a produção:

Fonte: Safras & Mercado

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Café: Perspectivas de chuvas no BR consolidam novamente baixas em NY no fechamento desta 6ª feira (19)
Consumidores de café dos EUA enfrentam preços mais altos mesmo após retirada de tarifas
Preços do café caminhavam em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta 6ª feira (19)
Preços do café recuam nas bolsas internacionais e atingem mínimas de 4 meses nesta 5ª feira (18)
Região de Franca/SP registra bom pegamento da florada do café para safra 2026
Preços do café no Vietnã caem ao menor nível desde março de 2024 com aumento da oferta