Café: Nova York inicia semana com altas, mas ainda observa efeitos do Coronavírus
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta segunda-feira (9) com altas nos principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US), após iniciar o dia com quedas, acompanhando as demais commodities agrícolas que também abriram em baixa.
Março/20 encerrou com alta de 180 pontos, valendo 109,20 cents/lbp, maio/20 subiu 185 pontos, negociado por 111,15 cents/lbp, setembro/20 185 pontos, sendo negociado por 113,10 cents/lbp.
"Pelo que indica, a segunda semana de março promete continuar volátil, mais ainda com a crescente contaminação pelo COVID-19 que provocou baixas fortes nos últimos cinco dias úteis", destacou o analista Rodrigo Costa.
Além disso, dados sobre a produção de café da Colômbia também incentivaram os preços nesta segunda. A Federação Colombiana de Produtores de Café divulgou que a produção de café em 2020 terá baixa de 5,4% (14 milhões de sacas). O país é o segundo maior produtor de café arábica do mundo.
Nesta segunda o mercado físico brasileiro acompanhou o exterior e também encerrou com altas nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 duro subiu 1,89% em Guaxupé/MG, valendo R$ 540,00. Poços de Caldas/MG registrou valorização de 2,83%, valendo R$ 545,00. Em Patrocínio/MG a valorização foi de 2,86%, cotado por R$ 540,00. Varginha/MG registrou a alta mais expressiva, de 5,77%, estabelecendo os valores por R$ 550,00.
O tipo 4/5 registrou alta de 5,66% em Franca/SP, valendo R$ 560,00. Varginha/MG subiu 3,81%, cotado por R$ 545,00 e Poços de Caldas/MG registrou valorização de 2,78%, sendo negociado por R$ 555,00.
O tipo cereja descascado teve valorização de 5,56%, valendo R$ 570,00. Guaxupé/MG teve alta de 2,63%, cotado por R$ 585,00. Poços de Caldas/MG subiu 2,50%, valendo R$ 615,00 e Patrocínio/Mg registrou valorização de 2,61%, sendo negociado por R$ 590,00.