Café abre sexta-feira (5) sem grandes variações nas bolsas de Nova York e Londres

Publicado em 05/11/2021 09:02
Operadores mantém o foco na queda de produção no Brasil e na Colômbia

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta sexta-feira (5) com poucas variações na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado cafeeiro anda de lado em um momento que todo setor acompanha a expectativa de oferta dos principais países produtores de café arábica. Além do Brasil, a Colômbia também reduziu sua estimativa de produção nesta semana, dando suporte de valorização aos preços no mercado futuro. 

"Os problemas e incertezas climáticas são globais e afetam a produção de café nos principais países produtores. A Colômbia, segundo maior produtor de arábica do mundo, diminuiu sua estimativa de produção para 2021/2022, devido ao excesso de chuvas que derrubou a produtividade de seus cafezais", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes. 

Por volta das 08h59 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha queda de 80 pontos, valendo 207,80 cents/lbp, março/22 tinha baixa de 95 pontos, valendo 210,50 cents/lbp, maio/22 tinha queda de 10 pontos, valendo 212 cents/lbp e julho/22 registrava queda de 25 pontos, valendo 211,85 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres o café tipo conilon também opera próximo da estabilidade. Janeiro/22 tinha alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2206, março/22 tinha alta de US$ 1 por tonelada, cotado a US$ 2155, maio/22 tinha queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2126 e julho/22 tinha alta de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 2128.

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Volume de chuva no Vietnã ainda é abaixo do esperado e robusta ganha quase US$ 100 por tonelada
Com adversidades climáticas, produtor de café especial precisa recalcular rota e adotar novas estratégias na safra de 2024
Safra de conilon: Cafés começam a chegar e rendimento da safra pode ser menor do que o esperado
Exportações dos Cafés do Brasil atingem 16,24 milhões de sacas no primeiro quadrimestre de 2024
Preocupação com oferta volta ao radar e robusta ganha mais de US$ 60 por tonelada