Em dia de queda nas commodities, café recua mais de 2% em Nova York

Publicado em 25/04/2022 11:45
Pregão sendo marcado por grande aversão ao risco nesta 2ª feira

Em dia de queda para as commodities agrícolas, o café também voltou a recuar forte no pregão desta segunda-feira (25) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Por volta das 11h42 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 510 pontos, negociado por 221,95 cents/lbp, setembro/22 tinha baixa de 510 pontos, valendo 221,95 cents/lbp, dezembro/22 registrava queda de 490 pontos, negociado por 221,60 cents/lbp e março/23 tinha queda de 480 pontos, cotado por 220,55 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também opera com desvalorização. Julho/22 registrava queda de US$ 47 por tonelada, valendo US$ 2069, setembro/22 registrava baixa de US$ 43 por tonelada, valendo US$ 2077, novembro/22 tinha baixa de US$ 41 por tonelada, cotado por US$ 2081 e janeiro/23 tinha queda de US$ 34 por tonelada, valendo US$ 2085. 

Também neste horário, o dólar registrava alta de 1,89% e e era negociado por R$ 4,90. O dólar em alta tende a pressionar as cotações nas bolsas. "O dólar estendia ganhos contra o real nesta segunda-feira, depois de ter registrado a alta percentual mais forte desde o início da pandemia de Covid-19 na última sessão, com ativos arriscados de todo o mundo sofrendo sob temores relacionados a aumentos de juros nos Estados Unidos e a restrições econômicas de combate ao coronavírus na China", destacou a análise da agência Reuters. 

De acordo com analistas e consultores internacionais, o agravamento do surto de Covid-19 na China derruba quase todas as commodities e índices acionários em partes do mundo. Mais do que isso, a tensão do mercado financeiro, avesso ao risco, à espera das novas medidas do Federal Reserve também continua influenciando o andamento das cotações. 

 O mercado estende as baixas do último pregão, quando o café foi pressionado pela valorização do dólar ante ao real. Além disso, o consumo de café segue pressionado com a guerra entre Rússia e Ucrânia. 

*Com informações de Carla Mendes

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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