Café recua 3% em NY nesta 4ªfeira com maior baixa em 2 semanas

Publicado em 07/09/2022 17:04
Trading internacional espera volatilidade no curto prazo

A quarta-feira (07) chega ao final com os preços futuros do café internacional operando no campo negativo da Bolsa de Nova York e da Bolsa de Londres. 

Em Nova York, o vencimento setembro/22 foi cotado à 226,90 cents por libra peso com queda de 700 pontos, o dezembro/22 valeu 223,25 cents por libra peso com perda de 700 pontos, o março/23 foi negociado por 217,35 cents por libra peso com baixa de 630 pontos e o maio/23 teve valor de 213,80 cents por libra peso com desvalorização de 615 pontos.   

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira (06), de 2,99% para o setembro/22, de 3,04% para o dezembro/22 e de 2,82% para o março/23. 

Já em Londres, o vencimento setembro/22 valeu US$ 2.233,00 por tonelada com perda de 24 pontos, o novembro/22 foi negociado por US$ 2.238,00 por tonelada com baixa de 24 pontos, o janeiro/23 teve valor de US$ 2.223,00 por tonelada com desvalorização de 24 pontos e o março/23 teve valor de US$ 2.183,00 com queda de 27 pontos.  

Segundo informações do site internacional Barchart, os preços do café recuaram na quarta-feira, com o arábica caindo para uma baixa de 2 semanas.  

“As pressões da colheita estão pesando sobre os preços do café, pois dados da cooperativa Cooxupe, uma das maiores produtoras de café do Brasil, mostraram que a colheita de café no Brasil estava 95% concluída até 2 de setembro”, diz a publicação. 

Já a Agência Reuters, destaca que os contratos futuros de café arábica de Nova York seguem em curso de maior volatilidade no curto prazo conforme o período de floração da safra no Brasil, o país que mais produz café no mundo, aproxima-se, ao mesmo tempo em que persiste a La Niña, apontou um relatório nesta quarta-feira. 

“As chuvas no Brasil (ou a falta delas) vão determinar o próximo movimento de 40 a 100 centavos em qualquer direção”, disse a Cardiff Coffee Trading, com sede nos Estados Unidos, em um relatório mensal. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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