Ganhos mais consistentes para o café marcam início da tarde de terça-feira (20)

Publicado em 20/12/2022 13:20
Mercado climático e estoques dos principais players ainda influenciam o mercado

O café ampliou as altas neste início de tarde de terça-feira (22). Informações que partem do Escritório Carvalhaes dão conta de que segue o confronto de narrativas sobre o tamanho da próxima safra no Brasil. Informações da agência internacionald e notícias Reuters dão conta de que "o mercado se estabilizou após uma queda prolongada em outubro e novembro, mas o espaço para recuperação provavelmente foi limitado pelo aumento das ações da bolsa".

"Parte dos operadores e analistas no exterior está trabalhando com o cenário de que em 2023, o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, terá uma safra de arábica com números de produção próximos aos das safras 2021 e 2022. No entanto, sempre aparecem vozes no mercado internacional (e algumas aqui no Brasil) falando em uma grande safra brasileira de café no próximo ano", informou em reporte Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do Escritório Carvalhaes.

Carvalhaes ainda complementa, pontuando que "os interesses envolvidos são grandes e continuaremos ouvindo muitas “estimativas” sobre a próxima safra brasileira de café, e enfrentando muito “sobe e desce” nas cotações do café na ICE em NY".

Em Nova York, por volta de 13h15 (Horário de Brasília), o contrato Março/23 tinha alta de 375 pontos, negociado por 167,95 cents/lbp, maio/23 aumentava 340 pontos, valendo 167,90 cents/lbp, julho/23 registrava aumento de 295 pontos, cotado por 167,70 cents/lbp e setembro/23 registrava aumento de 290 pontos, negociado por 167,45 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o tipo conilon tinha o contrato março/23 registrando alta de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1871, maio/23 teve aumento de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1834, julho/23 teve valorização de US$ 10 por tonelada, cotado em US$ 1822, enquanto o vencimento de setembro/23 teve incremento US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1816. 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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