Mercado cafeeiro mantém fundamentos e realizava lucros na manhã desta 6ª feira (17)

Na manhã desta sexta-feira (17), os preços do café trabalhavam em movimento de ajustes técnicos e realização de lucros, após alguns dias de fortes altas nas bolsas internacionais.

As incertezas climátias, as diárias quedas dos estoques certificados pela ICE, e os entraves resultantes do tarifaço americano realizam pressão aos preços futuros, que mantém as constantes e repentinas oscilações. 

Na quarta-feira (15), o anúncio de um possível encontro entre autoridades brasileiras e americanas movimentaram a bolsa de NY, que reagiu recuando nos futuros mais próximos. O Brasil segue nas tratativas para a isenção da taxação sobre a exportação do café brasileiro aos EUA. 

Relatório do Itaú BBA aponta que o mercado cafeeiro vive semanas decisivas, e a volatilidade persiste diante do balanço global apertado."As próximas semanas serão decisivas para confirmar ou não o pegamento das floradas.Os modelos climáticos apontam para bons acumulados mensais de chuva até dezembro. Caso o clima permaneça favorável, a produção do próximo ano, especialmente de arábica, poderá ser significativamente melhor.
No entanto,um bom pegamento é apenas o primeiro passo", completa o documento.

Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica registrava queda de 445 pontos no valor de 389,35 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma perda de 430 pontos no valor de 369,10 cents/lbp no de março/26, e um recuo de 450 pontos negociado por 354,75 cents/lbp no de maio/26.

O robusta trabalhava com perda de US$ 109 no valor de US$ 4,505/tonelada no contrato de novembro/25, uma desvalorização de US$ 100 cotado por US$ 4,424/tonelada no de janeiro/26, e uma queda de US$ 107 no valor de US$ 4,340/tonelada no de março/26.