De olho no clima, mercado cafeeiro mantém volatilidade nas bolsas internacionais na manhã desta 3ª feira (02)
Os preços do café robusta recuavam em mais de 1% em Londres na manhã desta terça-feira (02), enquanto os futuros do arábica trabalhavam em campo misto na bolsa de NY.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: as incertezas climáticas que seguem afetando a produção no Brasil e nos demais países produtores, e os baixos estoques globais.
Informações do portal internacional Bloomberg, apesar das fortes chuvas e inundações que atingiram severamente o Vietnã nos últimos dias, o país continua no caminho certo para sua maior safra de café robusta em quatro anos e para maiores exportações. A produção em 2025-26 deverá ser 10% superior à da temporada anterior, e as exportações também deverão aumentar cerca de 7%, para 1,6 milhão de toneladas.
Para a Analista de Inteligência de Mercado na Hedgepoint Global Markets, Laleska Moda, a suspensão das tarifas pelos Estados Unidos trouxe algum alívio, mas os estoques baixos e as expectativas para a safra brasileira 26/27 continuam sendo fatores determinantes para os preços.
Perto das 9h40 (horário de Brasília), o arábica registrava queda de 260 pontos no valor de 408,90 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 20 pontos negociado por 379,90 cents/lbp no de março/26, e um ganho de 5 pontos no valor de 362,50 cents/lbp no de maio/26.
O robusta trabalhava com queda de US$ 67 no valor de US$ 4,405/tonelada no contrato de janeiro/26, uma desvalorização de US$ 63 no valor de US$ 4,275/tonelada no de março/26, e uma baixa de US$ 70 cotado por US$ 4,193/tonelada na de maio/26.