Colômbia terá safra de café menor e Chávez estatiza duas cafeeiras
Publicado em 11/11/2009 09:56
Os cafeicultores da Colômbia, o terceiro maior produtor mundial do grão, deverão colher menos que o previsto no atual ano-safra, devido aos danos causados pelo clima seco. A afirmação foi feita ontem por Mauricio Bernal, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Café da Colômbia.
No ano-safra iniciado no último dia 1º de outubro, os produtores deverão colher um volume menor que os dez milhões de sacas (de 60 quilos) anteriormente previstos pela associação caso o fenômeno climático El Niño reduza as precipitações, ainda de acordo com Bernal.
"Há um problema de rendimento, o clima não é dos melhores e há ameaça do El Niño", disse Bernal em Cartágena, na Colômbia.
O excesso de chuvas reduziu a produção da Colômbia na última safra, contribuindo para o salto de 26% dado pelos preços do café este ano. "No primeiro trimestre de 2010, a Colômbia terá a ocorrência de poucas chuvas devido ao El Niño, fenômeno causado pela alta das temperaturas no Oceano Pacífico", disse Gonzalo Hurtado, meteorologista do estatal Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais.
A estiagem causada pelo El Niño poderá ser a mais grave já vivida pela Colômbia em mais de uma década, disse Hurtado em entrevista em Cartágena. No ano-safra encerrado no último dia 30 de setembro, os cafeicultores colombianos produziram 8,7 milhões de sacas de café, volume inferior ao de 12,5 milhões de sacas do ano anterior, segundo a Federação Nacional dos Produtores de Café da Colômbia.
Venezuela
O governo venezuelano vai expropriar a Fama de América e assumir o controle da Café Madrid, na mais recente rodada de nacionalizações empreendidas pelo governo local. Juntas, as empresas são responsáveis por aproximadamente 80% do mercado de café do país.
O ministro de Alimentação, Félix Osório, disse que os detalhes das medidas ainda não foram trabalhados, mas no caso da Fama de América "a decisão é expropriar a companhia".
O ministro venezuelano disse ao Comitê de Finanças da Assembleia Nacional que comprará a Café Madrid e transformará a companhia em uma empresa de capital misto, em que o governo de Hugo Chávez terá uma participação majoritária.
O governo venezuelano já havia assumido o controle das operações das duas empresas em 3 de agosto, após acusá-las de práticas monopolistas. As informações são da Dow Jones.
No ano-safra iniciado no último dia 1º de outubro, os produtores deverão colher um volume menor que os dez milhões de sacas (de 60 quilos) anteriormente previstos pela associação caso o fenômeno climático El Niño reduza as precipitações, ainda de acordo com Bernal.
"Há um problema de rendimento, o clima não é dos melhores e há ameaça do El Niño", disse Bernal em Cartágena, na Colômbia.
O excesso de chuvas reduziu a produção da Colômbia na última safra, contribuindo para o salto de 26% dado pelos preços do café este ano. "No primeiro trimestre de 2010, a Colômbia terá a ocorrência de poucas chuvas devido ao El Niño, fenômeno causado pela alta das temperaturas no Oceano Pacífico", disse Gonzalo Hurtado, meteorologista do estatal Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais.
A estiagem causada pelo El Niño poderá ser a mais grave já vivida pela Colômbia em mais de uma década, disse Hurtado em entrevista em Cartágena. No ano-safra encerrado no último dia 30 de setembro, os cafeicultores colombianos produziram 8,7 milhões de sacas de café, volume inferior ao de 12,5 milhões de sacas do ano anterior, segundo a Federação Nacional dos Produtores de Café da Colômbia.
Venezuela
O governo venezuelano vai expropriar a Fama de América e assumir o controle da Café Madrid, na mais recente rodada de nacionalizações empreendidas pelo governo local. Juntas, as empresas são responsáveis por aproximadamente 80% do mercado de café do país.
O ministro de Alimentação, Félix Osório, disse que os detalhes das medidas ainda não foram trabalhados, mas no caso da Fama de América "a decisão é expropriar a companhia".
O ministro venezuelano disse ao Comitê de Finanças da Assembleia Nacional que comprará a Café Madrid e transformará a companhia em uma empresa de capital misto, em que o governo de Hugo Chávez terá uma participação majoritária.
O governo venezuelano já havia assumido o controle das operações das duas empresas em 3 de agosto, após acusá-las de práticas monopolistas. As informações são da Dow Jones.
Fonte:
DCI