OMS muda nome da gripe suína para evitar sacrifícios de porcos
"Estamos abandonando a denominação de gripe suína por gripe A (H1N1) porque o vírus está cada vez mais humano e cada vez menos tem a ver com o animal", disse o porta-voz da OMS, Dick Thomson.
De acordo com Thompson, diversas indústrias do setor alimentício pediram a mudança. Gana, Rússia, China, Equador e Ucrânia decidiram impor restrições às importações de carne suína do México e dos Estados Unidos. A pressão aumentou depois de o Egito anunciar que irá sacrificar toda a população de porcos do país, calculada em cerca de 300 mil animais.
Nesta quarta-feira, a OMS aumentou o nível de alerta para a doença de 4 para 5, em uma escala que vai de 1 a 6, o que indica a aproximação de pandemia (epidemia em escala global).
O vírus é transmitido como o de uma gripe comum, de pessoa para pessoa, mesmo dias antes dos sintomas aparecerem ou depois de sumirem. Oito mortes foram confirmadas até o momento pela OMS, que nesta quarta-feira aumentou o nível de alerta de 4 para 5, em uma escala que vai de 1 a 6, o que indica a aproximação de pandemia (epidemia em escala global).
O governo mexicano confirmou a oitava morte nesta quinta-feira, mas o órgão ainda não se manifestou. Balanço divulgado nesta quinta-feira confirmou 236 casos confirmados de gripe suína no mundo, em 12 países --um salto em relação ao balanço passado, segundo o qual havia 148 casos. No Brasil, há dois casos suspeitos, de acordo com o Ministério da Saúde.
Fonte: Folha de SP